Israel segue com sua geopolítica criminosa e genocida: ataques em Gaza matam ao menos 130 palestinos em 48 horas, diz ministério
Forças israelenses e o Hamas ainda fazem duras negociações para uma possível segunda etapa de um cessar-fogo no Oriente Médio
247 - Pelo menos 130 palestinos foram mortos e 263 ficaram feridos nas últimas 48 horas da ofensiva de Israel em Gaza, informou o Ministério da Saúde do enclave palestino no sábado. As forças de Israel retomou os bombardeios e as operações terrestres na Faixa de Gaza, enquanto pressiona o grupo militante palestino Hamas a libertar os reféns israelenses restantes.
Nesta sexta (21), as Forças de Defesa de Israel (FDI) explodiram, nesta sexta-feira (21), o único hospital especializado no combate ao câncer na Faixa de Gaza. O Hospital da Amizade Turco-Palestina foi construído pela Turquia e era operado por autoridades locais no centro da cidade de Gaza.
A relativa trégua iniciada no dia 19 de janeiro foi rompida por Israel na última terça-feira (18). Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, quase 600 pessoas morreram desde o reinício dos bombardeios em massa nessa semana.
O governo do primeiro-ministro Benjamin-Netanyahu alega que retomou a guerra porque o Hamas não tem aceitado negociar a troca dos 59 reféns que permanecem sob controle do grupo.
O Hamas nega que tenha abandonado às negociações e argumenta que Israel tenta enganar a opinião pública para “retomar seu genocídio contra civis desarmados”
“O Hamas também confirma que ainda está envolvido em negociações e está acompanhando os irmãos mediadores de forma responsável e séria”, disse o grupo nesta sexta-feira (com Reuters).
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