TV 247 logo
    HOME > Mundo

    Itamaraty intensifica críticas a Israel e diz que ministro extremista do Estado judeu 'afasta ainda mais perspectivas de paz'

    Ben-Gvir é uma das mais ferozes vozes da extrema-direita israelense no apoio ao genocídio do povo palestino

    Itamar Ben-Gvir (Foto: Ohad Zwigenberg/Pool via REUTERS)

    ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

    247 - O Ministério das Relações Exteriores voltou a condenar as atitudes do governo de Benjamin Netanyahu em Israel, desta vez após a nova incursão do ministro de Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, acompanhado de milhares de manifestantes sionistas radicais, à Esplanada das Mesquitas (“Haram-El-Sharif”), em Jerusalém. 

    Ben-Gvir é uma das mais ferozes vozes da extrema-direita israelense. Na quinta-feira, ele deu um discurso inflamado a milhares de colonos judeus ilegais que invadiram a cidade velha de Jerusalém durante a marcha anual para marcar a ocupação da cidade por Israel em 1967.

    “O Portão de Damasco é nosso. O Monte do Templo é nosso. E se Deus quiser, a vitória completa será nossa”, disse ele, referindo-se ao complexo da Mesquita Al-Aqsa. Numa conferência de imprensa após a marcha, Ben-Gvir declarou: “Conseguimos mudar hoje o status quo em Jerusalém e na Mesquita de Al-Aqsa”.

    O governo brasileiro reafirmou em nota neste sábado (8) "a defesa do respeito ao status quo histórico da Esplanada das Mesquitas e à custódia haxemita dos sítios sagrados islâmicos e cristãos de Jerusalém Oriental". Também lamentou "que, em meio à tragédia humanitária na Faixa de Gaza, ainda haja disposição de segmentos extremistas da sociedade israelense para praticar atos inflamatórios e provocativos, que contribuem apenas para afastar ainda mais as perspectivas de paz na região".

    "O Brasil reitera o compromisso com a solução de dois Estados, com um Estado da Palestina independente e viável convivendo lado a lado com Israel, em paz e segurança, dentro das fronteiras de 1967, o que inclui a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como sua capital", diz o comunicado à imprensa. 

    iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

    Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

    Relacionados