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      Lula: "Trump não foi eleito para ser xerife do mundo, quem vai governar o Brasil somos nós"

      Presidente também reforçou a importância da soberania nacional e defendeu o ministro Alexandre de Moraes, durante as comemorações dos 45 anos do PT

      Lula e Donald Trump (Foto: Ricardo Stuckert/PR | REUTERS/Brendan McDermid)
      Laís Gouveia avatar
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      247 - Durante as comemorações dos 45 anos do Partido dos Trabalhadores (PT) neste sábado (22), no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teceu críticas à atuação internacional do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. 

      Em seu discurso, Lula afirmou que Trump "não foi eleito para ser xerife do mundo", mas sim para governar os Estados Unidos. O presidente brasileiro destacou que os EUA, desde a Segunda Guerra Mundial, propagaram a imagem de "paladino da democracia" e "xerife da paz", mas que as recentes declarações de Trump contradizem esses princípios.

      Lula mencionou declarações de Trump que sugerem intenções de anexar territórios e redefinir fronteiras, como considerar o Canal do Panamá como propriedade americana, tratar o Canadá como um estado dos EUA e reivindicar a Groenlândia. "Esse cidadão não foi eleito para ser xerife do mundo, ele foi eleito para governar os Estados Unidos e que governe bem", enfatizou Lula. 

      O presidente brasileiro também reforçou a importância da soberania nacional e da autodeterminação dos povos, afirmando que "quem vai governar o Brasil somos nós, o brasileiro vai governar do jeito que a gente quer". Lula criticou a interferência externa e ressaltou que nenhuma plataforma ou entidade internacional deve ditar os rumos do país.

      Ele defendeu o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no embate que trava no âmbito dos inquéritos relacionados a atos antidemocráticos contra as plataformas dos EUA: "Ninguém fará que mudemos de rumo. Não adianta perseguir o Moraes, porque temos que parabenizá-lo, e o Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, pela denúncia contra os golpistas". 

      Além das críticas a Trump, Lula abordou a necessidade de combater notícias falsas e defender a democracia. Ele destacou a importância de enfrentar as fake news e mencionou a recente troca no comando da Secom como parte dessa estratégia. "É preciso que a gente tenha coragem de enfrentar a fake news. A internet nos permite que cada um de nós seja um combatente, um soldado", afirmou. 

      "Estamos numa guerra. O vice-presidente americano foi na Alemanha fazer um discurso defender a extrema direita, isso nunca aconteceu, onde já se viu. Se deixarmos isso aconteceu, a democracia correrá em risco. Vamos defendê-la em qualquer lugar do planeta, porque, sem ela, tudo vai piorar", disse.

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