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    Netanyahu diz que Israel não vai retirar militares da fronteira de Gaza com o Egito

    Mídia ocidental relatou anteriormente que Israel e Egito discutiram a possibilidade de estabelecer um sistema de vigilância entre o Egito e a Faixa de Gaza

    Benjamin Netanyahu (Foto: REUTERS/Ronen Zvulun)

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    (Sputnik) - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta sexta-feira (12) que as notícias veiculadas pela mídia sobre Israel supostamente discutir a possibilidade de retirar forças da fronteira Gaza-Egito, como parte do processo de negociação sobre o enclave palestino, são notícias falsas.

    "O relatório da agência de notícias Reuters, segundo o qual Israel está discutindo a possibilidade de se retirar do corredor de Philadelphi, é uma notícia falsa. O Primeiro-Ministro insiste que Israel permanecerá no corredor de Philadelphi. Foi com essa posição que ele instruiu as equipes de negociação a agir. Isso foi explicado aos representantes dos Estados Unidos na semana passada e o Gabinete de Ministros foi informado sobre isso na noite passada", disse o gabinete de Netanyahu em um comunicado.

    A mídia ocidental relatou anteriormente que Israel e Egito discutiram a possibilidade de estabelecer um sistema de vigilância entre o Egito e a Faixa de Gaza enquanto negociavam um cessar-fogo entre Israel e Hamas.

    Netanyahu disse nesta quinta-feira que Israel mantinha o controle do corredor de Philadelphi entre Gaza e Egito e do posto de controle de Rafah, supostamente para prevenir o contrabando de armas pelo Hamas. O ministro da Defesa, Yoav Galant, disse que os militares israelenses poderiam deixar a área se houvesse uma maneira de evitar o contrabando transfronteiriço.

    Em 7 de outubro de 2023, o Hamas lançou um ataque em grande escala com foguetes contra Israel e violou a fronteira, atacando bairros civis e bases militares. Quase 1.200 pessoas em Israel foram mortas e cerca de 240 outras foram sequestradas durante o ataque. Israel lançou ataques retaliatórios, ordenou um bloqueio completo de Gaza e iniciou uma incursão terrestre no enclave palestino com o objetivo declarado de eliminar os combatentes do Hamas e resgatar os reféns. Acredita-se que até 120 reféns ainda estejam em poder do Hamas em Gaza e 43 reféns morreram em cativeiro. Mais de 38.300 pessoas foram mortas e cerca de 88.200 outras ficaram feridas na Faixa de Gaza como resultado das operações militares de Israel, disseram as autoridades de Gaza.

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