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    Netanyahu sinaliza apoio a acordo de cessar-fogo com o Hezbollah

    O cessar-fogo, mediado pelos Estados Unidos, é parte de uma proposta para interromper hostilidades por 60 dias

    Benjamin Netanyahu (Foto: Reuters/Mike Segar)

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    247 - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, aprovou "em princípio" um acordo emergente de cessar-fogo com o Hezbollah, informou uma fonte próxima às negociações, informa a CNN. A decisão foi tomada durante uma reunião de segurança com autoridades israelenses na noite do último domingo. Apesar do avanço, Israel mantém reservas sobre detalhes do acordo, que foram enviados ao governo libanês nesta segunda-feira para avaliação.

    O cessar-fogo, mediado pelos Estados Unidos, é parte de uma proposta para interromper hostilidades por 60 dias, com a expectativa de que possa se tornar a base para uma trégua mais duradoura. O enviado especial dos EUA, Amos Hochstein, afirmou em Beirute na semana passada que o acordo estava "ao nosso alcance", mas ressaltou que a decisão final cabe às partes envolvidas. “Temos uma oportunidade real de encerrar o conflito. A janela é agora”, declarou Hochstein.

    Embora as negociações mostrem sinais positivos, fontes próximas ao processo alertam que a continuidade dos confrontos entre Israel e Hezbollah representa um risco significativo para a consolidação do acordo. "Um único erro pode desestabilizar todo o processo", disse um analista envolvido nas tratativas. O gabinete israelense ainda precisa aprovar formalmente o acordo, o que pode atrasar sua implementação.

    Hochstein deixou o Líbano na última quarta-feira para intensificar as negociações em Israel. No domingo, o jornalista Barak Ravid informou que Hochstein teria pressionado Israel, afirmando que, sem uma resposta positiva em breve, ele poderia abandonar os esforços de mediação.

    O atual cenário de escalada no Líbano começou em outubro de 2022, quando o Hezbollah lançou ataques em solidariedade ao Hamas e aos palestinos na Faixa de Gaza. Em resposta, Israel iniciou uma ofensiva militar em setembro deste ano, com ataques aéreos e uma invasão terrestre. Durante a ofensiva, líderes de alto escalão do Hezbollah, incluindo Hassan Nasrallah, um dos fundadores do grupo, foram mortos.

    Desde então, milhares de pessoas ficaram feridas e a região enfrenta uma grave crise humanitária. Beirute já havia respondido positivamente à proposta de cessar-fogo mediada pelos EUA, com o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, afirmando que grande parte do esboço do acordo já estava resolvido.

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