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    Paulo Gala explica como a família Trump usou subsídios governamentais para erguer seu império

    O pai de Donald Trump capitalizou esses incentivos ao longo das décadas de 1940 e 1950 para expandir os investimentos imobiliários da família

    Trump no segundo dia da convenção republicana ouve elogios de ex-rivais (Foto: Evelyn Hockstein/REUTERS)

    247 – O economista Paulo Gala explicou em um post publicado nas redes sociais nesta quarta-feira (17) como a família do ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano à reeleição, Donald Trump, construiu um império imobiliário. Segundo Gala, o crescimento dos negócios da família Trump foi impulsionado pelos subsídios federais disponibilizados pela Lei Nacional de Habitação de 1934, promulgada durante a Grande Depressão nos EUA.

    A legislação mencionada por Gala criou a Federal Housing Administration (FHA), que tinha como objetivo estimular a construção e aquisição de residências ao garantir empréstimos hipotecários e estabelecer padrões de construção e segurança. 

    Fred Trump, pai de Donald Trump, capitalizou esses incentivos ao longo das décadas de 1940 e 1950 para expandir os investimentos imobiliários da família, construindo milhares de unidades habitacionais em Nova York. Este período foi marcado pela alta demanda por moradias, especialmente entre veteranos e suas famílias após a Segunda Guerra Mundial.

    "Os subsídios federais eram fundamentais para esse crescimento, pois garantiam empréstimos e facilitavam o acesso ao financiamento, o que era crucial durante e após a Segunda Guerra Mundial", escreveu.

    De acordo com Gala, Donald Trump herdou o negócio imobiliário do pai na década de 1970 e começou a focar em empreendimentos imobiliários de alto perfil. “Embora o foco de Donald tenha sido mais em empreendimentos de grande escala e de alto risco, a base do capital e dos negócios que ele utilizou para essa expansão foi amplamente construída sobre os sucessos de seu pai, que foram, por sua vez, apoiados por subsídios e programas federais”, resume o economista.

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