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    "Rússia tomará medidas para impedir ataques de Kiev a instalações energéticas", diz Zakharova

    Porta-voz da chancelaria destacou a natureza sistemática dos ataques ucranianos à usina nuclear de Zaporozhye e outras instalações energéticas russas

    Maria Zakharova (Foto: Ministério das Relações Exteriores da Rússia)

    Tass – Segundo Maria Zakharova, porta-voz oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, o país adotará todas as medidas necessárias para impedir que o governo de Kiev realize ataques a instalações energéticas. Essa declaração foi dada em resposta aos recentes ataques ucranianos à cidade de Energodar. Zakharova destacou a natureza sistemática dos ataques ucranianos à usina nuclear de Zaporozhye e outras instalações energéticas russas, considerando-os uma tendência deliberada e estabelecida, com o objetivo de causar danos irreparáveis à economia russa e criar o risco de um desastre provocado pelo homem, que colocaria em risco a segurança de todo o continente europeu. A representante russa afirmou que, dada a falta de confiabilidade do regime de Vladimir Zelensky, presidente da Ucrânia, a Rússia se compromete a tomar todas as medidas necessárias para privar Kiev da capacidade de realizar tais ataques.

    Zakharova também comentou sobre as tentativas de influência externa nas decisões do pessoal da usina, alegando que Moscou tem trabalhado para garantir um ambiente de trabalho adequado para os funcionários da usina, incluindo a melhoria das condições socioeconômicas na cidade adjacente de Energodar e o reparo da infraestrutura. Ela adicionou que a Rússia tem feito todo o possível para atender às necessidades da população local e protegê-la dos atos provocativos do 'junta de Kiev'. Apesar desses esforços, Zakharova admitiu que o pessoal da ZNPP e seus familiares, incluindo crianças, continuam recebendo ameaças dos serviços especiais ucranianos. Ela expressou que aparentemente o regime de Kiev não tem intenção de abandonar sua política de intimidação do pessoal da usina através de chantagem e pressão psicológica intensa.

    Os ataques das forças armadas da Ucrânia à infraestrutura energética de Energodar ocorreram em 19 e 21 de junho. No dia 19, drones ucranianos destruíram a subestação Luch, o que provocou cortes no fornecimento de energia e água na cidade por várias horas. Em 21 de junho, o Diretor Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, declarou que os danos à subestação Luch tiveram um impacto direto na segurança nuclear."

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