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    Serviço Secreto dos EUA assume responsabilidade por falha em comício de Trump

    "Naquele local específico, o Serviço Secreto é totalmente responsável pelo elaboração, implementação e execução", disse a diretora Kimberly Cheatle

    Donald Trump sofre atentado em comício na Pensilvânia (Foto: Brendan McDermid / Reuters)

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    247 - O Serviço Secreto dos Estados Unidos foi o "único responsável” pela segurança durante o comício de sábado (13) da campanha do ex-presidente Donald Trump, afirmou a diretora da agência, Kimberly Cheatle, em entrevista à CNN nesta terça-feira (16). Segundo Cheatle, todos os ativos da agência estavam focados no evento, apesar de haver outras operações simultâneas no estado.

    Cheatle esclareceu que, embora a polícia local tenha auxiliado na segurança do prédio onde Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, subiu no telhado e disparou contra Trump em Butler, Pensilvânia, a responsabilidade total pela segurança do comício era do Serviço Secreto. “Naquele local específico, dividimos áreas de responsabilidade, mas o Serviço Secreto é totalmente responsável pelo elaboração, implementação e execução (da segurança) do local”, disse Cheatle. 

    Na entrevista, Cheatle mencionou que, caso seja necessário, o Serviço Secreto está disposto a revisar e ajustar suas políticas e procedimentos. No entanto, ela não forneceu detalhes sobre quais mudanças específicas poderiam ser implementadas, aguardando as conclusões das revisões interna e externa.

    Ainda conforme a reportagem, a diretora está sob pressão, com pedidos de renúncia por parte de membros do Congresso, incluindo o líder da maioria na Câmara, Steve Scalise. Cheatle defendeu a abrangência do perímetro de segurança, garantindo que todas as lições serão aprendidas e aplicadas para evitar futuros incidentes.

    Em relação a ameaças específicas, Cheatle confirmou que o Serviço Secreto está ciente de um suposto plano de assassinato iraniano contra Trump, embora não houvesse ligação com o atirador do comício. Ela enfatizou que a segurança do ex-presidente já havia sido reforçada e continuará sendo ajustada conforme necessário.

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