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Suposto atentado contra Trump não encerra corrida presidencial, avaliam aliados de Lula

A avaliação é de que o episódio abre uma grande janela de oportunidade para Trump, mas não exclui Biden da disputa

Donald Trump (à esq.) e Joe Biden (Foto: Reprodução (CBS News))

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247 - Aliados que tocam a articulação internacional do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avaliam que os efeitos do suposto atentado contra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump na corrida presidencial ainda são incertos, informa a jornalista Daniela Lima, do G1. Segundo interlocutores, o episódio abre uma grande janela de oportunidade política para Trump, mas não fecha as portas para Biden.

Profissionais da diplomacia acreditam que ainda é cedo para fazer uma previsão a respeito do tema, e que muita coisa pode acontecer até as eleições. "É preciso observar se Trump vai usar esse episódio para fazer um gesto ao centro, ampliando seu eleitorado. Mas é cedo para cravar que esse episódio encerra a campanha e sela a vitória do republicano", disse um aliado de Lula. 

Na avaliação do Palácio do Planalto, existe uma chance da campanha de Joe Biden capitalizar politicamente o acontecido. A ideia parte da formulação de um discurso de que Trump foi vítima da política de ódio e armamentista que ele mesmo defende, e que os estadunidenses precisam reagir com moderação, representada pelo atual presidente. Pesa a favor desta estratégia o fato de Donald Trump já ser alvo de uma rejeição cristalizada no eleitorado, e que não seria simples colar nele a pecha de vítima de ódio.

Lula e aliados acompanharam de perto o noticiário do suposto atentado e seus desdobramentos. O presidente mandou elaborar uma nota e aguardou as primeiras manifestações de políticos democratas para soltar o comunicado em que repudia o episódio

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