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    The Economist declara apoio a Kamala Harris

    Revista mais respeitada no meio financeiro publicou editorial em apoio à candidatura democrata

    Vice-presidente e candidata democrata à Presidência dos EUA, Kamala Harris, em evento na Philadelphia 17/09/2024 REUTERS/Piroschka van de Wouw (Foto: REUTERS/Piroschka van de Wouw)

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    247 – Em editorial publicado nesta edição, The Economist, uma das revistas mais respeitadas no setor financeiro, declarou seu apoio à candidatura de Kamala Harris nas eleições presidenciais americanas de 2024. A publicação enfatiza que a escolha por Harris não é apenas um voto contra Donald Trump, mas também um respaldo ao compromisso da senadora democrata com a defesa da democracia e da estabilidade institucional nos Estados Unidos. Para a revista, a experiência e os valores de Harris representam "a melhor esperança de preservação das bases democráticas americanas e do equilíbrio político."

    The Economist argumenta que Trump, ao longo de seu mandato, evidenciou uma postura de confronto direto com instituições essenciais, incluindo o Judiciário e a mídia independente, atitudes que, segundo a revista, minam a confiança na estrutura governamental e no sistema democrático americano. "Kamala Harris não apenas representa uma alternativa viável; ela é um símbolo de estabilidade em tempos de polarização extrema," declara o editorial. Além disso, a revista destaca que a postura de Harris em temas de política internacional e econômica aponta para uma liderança mais responsável e alinhada aos valores históricos dos Estados Unidos.

    Ainda segundo o editorial, apoiar Kamala Harris é apostar em uma visão de país menos suscetível a rupturas institucionais e mais voltada ao diálogo e à conciliação. “Este não é um voto contra o conservadorismo, mas sim contra um projeto de governo que impõe riscos inaceitáveis ao tecido social e político,” destaca a revista, ressaltando que uma eventual vitória de Trump pode consolidar práticas que ameaçam a integridade das eleições e a independência das instituições americanas.

    Para The Economist, Harris representa não apenas a possibilidade de mudança, mas a reafirmação dos princípios de cooperação e de respeito à democracia. Sua escolha pelo eleitorado, argumenta a revista, seria um passo em direção à recuperação do que descrevem como uma América “coerente com os valores que sempre defendeu”.

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