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Trudeau declara total apoio do Canadá ao uso de armas de longo alcance por Kiev em território russo

O Departamento de Estado dos EUA diz que "permitir ataques ucranianos" nas profundezas da Rússia não quer dizer que Washington esteja entrando no conflito

Justin Trudeau (Foto: Reuters)

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Sputnik Brasil - O Canadá incentiva totalmente a Ucrânia a usar armamento de longo alcance para "prevenir e interditar a capacidade contínua da Rússia de degradar a infraestrutura civil ucraniana", disse o primeiro-ministro Justin Trudeau nesta sexta-feira (13).

Trudeau faz a declaração no mesmo momento em que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está sinalizando uma nova abertura, ao permitir que a Ucrânia dispare mísseis fornecidos pelo Ocidente contra alvos no interior da Rússia. Biden discutirá hoje o assunto com o premiê britânico, Keir Starmer, na Casa Branca.

As discussões envolvem mísseis de cruzeiro do Reino Unido apoiados por dados do Pentágono. Trudeau disse a repórteres que "o Canadá e outros são inequívocos em [afirmar] que a Ucrânia deve vencer esta guerra contra a Rússia", disse o premiê, citado pela Reuters.

O Departamento de Estado norte-americano também afirmou hoje que "permitir ataques ucranianos" nas profundezas da Rússia não quer dizer que Washington esteja entrando no conflito.

Dentro do governo Biden, escreveu a CNN, o debate colocou algumas autoridades que apoiam o afrouxamento das restrições contra outras que parecem mais céticas, cautelosas tanto quanto ao risco de escalada quanto à utilidade de tal medida.

Os EUA, que impuseram restrições ao seu hardware usado em ataques dentro da Rússia, atualmente não permitem que seus dados de navegação sejam usados. A administração Biden citou o risco de intensificar o conflito com a ação.

Vladimir Putin, presidente da Rússia, disse na quinta-feira (12) que tal passo significaria que "os países da OTAN — os Estados Unidos e os países europeus — estão em guerra com a Rússia". Conforme "a própria essência do conflito" muda, a Rússia "tomará decisões apropriadas", com base em novas ameaças, disse Putin.

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