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    Turquia se junta ao processo da África do Sul contra Israel por genocídio

    Dossiê turco inclui relatórios da ONU e outros documentos relevantes para o caso

    Bandeira da Turquia (Foto: REUTERS/Leonhard Foeger)

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    247- A Turquia submeteu documentos à Corte Internacional de Justiça (CIJ) das Nações Unidas nesta quarta-feira (7) para se juntar ao processo da África do Sul contra Israel, anunciou Cuneyt Yuksel, chefe do comitê de justiça do parlamento turco.

    O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, anunciou a intenção de Ancara de se juntar ao processo na segunda-feira.

    "Vamos acompanhar este processo até o fim, defendendo os interesses dos palestinos. A partir de hoje, a Turquia está se juntando ao processo contra Israel ao apresentar um dossiê," disse Yuksel a jornalistas em Haia.

    Ele acrescentou que o dossiê inclui relatórios da ONU e outros documentos relevantes para o caso.

    Posteriormente, a conta oficial da CIJ no X postou a confirmação de que a Turquia, "invocando o artigo 63 do Estatuto da CIJ, apresentou uma declaração de intervenção no caso relativo à Aplicação da Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio na Faixa de Gaza".

    Em 29 de dezembro de 2023, a África do Sul entrou com uma ação na CIJ contra Israel por suposto genocídio na Faixa de Gaza. Em 26 de janeiro, a CIJ determinou medidas provisórias ordenando que Israel tomasse medidas urgentes para prevenir atos de genocídio e garantir o fluxo de ajuda humanitária para o enclave. Ao mesmo tempo, a CIJ não ordenou um cessar-fogo imediato em Gaza. No início de março, a nação africana voltou ao tribunal para solicitar medidas provisórias adicionais contra Israel, abordando a fome generalizada entre os palestinos na sitiada Faixa de Gaza.

    Em 10 de maio, a África do Sul recorreu novamente à CIJ com um pedido imediato de aplicação de medidas adicionais contra Israel. Nos dias 16 e 17 de maio, o tribunal realizou audiências sobre o assunto. Em 24 de maio, o tribunal ordenou que Israel interrompesse a operação militar na cidade de Rafah, no extremo sul de Gaza, e tomasse medidas para garantir o acesso das missões que investigam as acusações de genocídio. (Com informações da Sputnik).

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