Ucrânia obtém mais U$225 milhões em ajuda militar dos EUA após encontro Biden-Zelenskiy
Os EUA, maiores apoiadores da Ucrânia, forneceram mais de 50 bilhões de dólares ao país em ajuda militar desde 2022
WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos anunciaram, nesta quinta-feira, um novo pacote de segurança para a Ucrânia, no valor de 225 milhões de dólares, que inclui baterias de mísseis Patriot, mais munição para sistemas móveis de artilharia com foguetes e mísseis, entre outros itens.
Os EUA, maiores apoiadores da Ucrânia, forneceram mais de 50 bilhões de dólares ao país em ajuda militar desde 2022, quando a invasão russa começou. Mas o auxílio militar norte-americano atrasou por meses no Congresso do país, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, afirmou que a escassez de armas estava dando uma vantagem para a Rússia.
Após as linhas de batalha terem ficado praticamente congeladas desde o início do conflito, Moscou conseguiu obter avanços no leste da Ucrânia nos últimos meses. Zelenskiy pediu que os governos ocidentais aumentassem e acelerassem o auxílio militar para as forças de Kiev. Uma lei foi aprovada nos EUA em abril para financiar a Ucrânia em 61 bilhões de dólares.
“Vamos ficar com vocês. Ponto.”, afirmou o presidente norte-americano, Joe Biden, a Zelenskiy antes de um encontro bilateral em uma cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em Washington.
Zelenskiy afirmou que eles debateriam como obter um fim justo para a guerra com a Rússia, e pediu pela realização de um segundo encontro de países pela paz neste ano. O evento inicial, para o qual a Rússia não foi convidada, foi realizado na Suíça, no mês passado.
“Como o presidente Biden deixou claro, os Estados Unidos e a coalizão internacional que criamos continuarão ao lado da Ucrânia”, afirmou o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, em comunicado que anunciou o pacote após o encontro de Biden com o seu colega ucraniano.
A Ucrânia tem pedido aos seus parceiros que forneçam mais ajuda com defesa aérea, já que a Rússia tem atacado cidades e sua infraestrutura de energia. Na semana passada, Zelenskiy disse que queria dobrar a capacidade de defesa aérea do país nos próximos meses.
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