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    Ucrânia tentou atacar civis em locais de votação na Rússia durante as eleições, diz ministro da Defesa

    “Isso era conhecido tanto pelo comando das Forças Armadas ucranianas quanto por seus assessores ocidentais”, afirmou Sergei Shoigu

    Sergei Shoigu (Foto: Sputnik/Mikhail Tereshchenko/Pool via Reuters)

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    Sputnik - Durante as eleições presidenciais na Rússia, militares ucranianos conduziam bombardeios direcionados a locais de votação, onde havia apenas civis, seus conselheiros ocidentais tinham conhecimento disso, declarou nesta quarta-feira (20) Sergei Shoigu, o ministro da Defesa da Rússia.

    "Eram conduzidos bombardeios direcionados a locais de votação e instituições estatais onde estavam exclusivamente civis. Isso era conhecido tanto pelo comando das Forças Armadas ucranianas quanto por seus assessores ocidentais", disse Shoigu em uma reunião do Ministério da Defesa.

    Destaca-se que, durante os três dias das eleições presidenciais na Rússia, a defesa antiaérea do país derrubou 419 drones e 67 projéteis.

    O ministro observou que os EUA estão extremamente preocupados com os sucessos da Rússia no front, é cada vez mais difícil para eles justificar o financiamento da Ucrânia e o fornecimento de armas ao Exército do país.

    "Para eles é cada vez mais difícil argumentar ante a comunidade ocidental pela necessidade de mais financiamento e fornecimento de armas e munições para as Forças Armadas da Ucrânia", disse Shoigu.

    Desde o início de 2024, as perdas militares de Kiev excederam 71.000 homens e 11.000 unidades de vários armamentos, o que é quase três vezes mais do que os números do mesmo período do ano passado.

    Desde o início deste ano, os militares russos eliminaram quatro tanques Abrams, cinco Leopard, 27 veículos blindados Bradley, seis sistemas de lançamento de foguetes Himars e 11 lançadores de mísseis antiaéreos, incluindo cinco Patriots.

    Além disso, de acordo com Shoigu, na zona da operação militar especial as unidades russas empurram o adversário de suas posições, não permitem que ele se consolide em novas linhas.

    Durante os recentes ataques dos militares ucranianos aos povoados fronteiriços nas regiões de Belgorod e Kursk, em oito dias o Exército de Kiev teve mais de 3.500 baixas, das quais 790 morreram, detalhou Shoigu.

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