Anistia a Bolsonaro defendida pelo PL pode afastar PT de Hugo Motta na sucessão da Câmara
Liderança do PT, através do líder Odair Cunha (MG), tenta construir um consenso em torno de Motta, mas a bancada está dividida
247 - O apoio do Partido dos Trabalhadores (PT) ao deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) na corrida pela presidência da Câmara dos Deputados enfrenta uma dificuldade: a imposição do Partido Liberal (PL) de que seu candidato apoie a anistia a Jair Bolsonaro.
O PL, através de Valdemar Costa Neto, presidente do partido, tem repetido esse desejo durante as negociações. O acordo seria o seguinte: a maior bancada da Câmara dos Deputados apoiaria o nome indicado pelo presidente Arthur Lira (PP-AL), no caso Hugo Motta, em troca da aprovação do projeto da Anistia dos presos de 8 janeiro. E vai além, a anistia a Bolsonaro também deve estar incluída no pacote.
A liderança do PT, através do líder Odair Cunha (MG), tenta construir um consenso em torno de Motta, mas a bancada está dividida. Isso porque a questão da anistia, defendida pelo PL, gera resistência interna. O governo federal é veemente contrário à ideia de conceder anistia ao ex-capitão, o que pode influenciar diretamente na escolha do partido.
Ao ser questionado, o líder do Republicanos tem se esquivado e não tem se pronunciado publicamente em relação à anistia. Nos bastidores, há especulações sobre o impacto que isso pode ter sobre o apoio do PT à sua candidatura.
Uma dúvida permanece: Hugo Motta, considerado o candidato da direita, mas que busca o apoio do PT em sua campanha, defenderá a anistia a Bolsonaro?
Enquanto isso, Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Antônio Brito (PSD-BA), que firmaram um acordo para uma frente pró-governo, surgem como alternativas dentro do PT, que avalia seus nomes diante desse cenário
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