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    Lula cita Bolsonaro e Tarcísio ao dizer que ajuda aos estados é independente de posição política

    'Duvido que algum presidente já deu pra o estado de São Paulo o que demos', afirmou o presidente

    Marina Silva, ministra do Meio Ambiente (em pé), Lula (em pé, sem óculos, com as mãos no documento), Rui Costa, ministro da Casa Civil (em pé, à dir.), e outras lideranças (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

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    247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, nesta terça-feira (10), a parceria com os governos estaduais para promover o crescimento da economia. O chefe de Estado mencionou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para enfatizar que apoia os estados brasileiros independentemente de posicionamento político.

    "Eu não governo, eu cuido das pessoas. Tarcísio disputou contra o PT. Duvido que algum presidente deu para o estado de São Paulo o que nós demos", afirmou Lula em discurso no Amazonas.

    Em seu pronunciamento, Lula criticou Jair Bolsonaro (PL). "Queria saber o que os outros presidentes fizeram pelo Amazonas, a não ser deixar faltar oxigênio. Esse país foi abandonado. Ninguém queria recebê-lo no exterior. Esse país era governado para quem?", questionou.

    Jair Bolsonaro - Tarcísio de Freitas
    Jair Bolsonaro e o então ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, em 2022. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

    "Eu falo sem medo de errar: duvido que, na história do Brasil, algum presidente tenha colocado tantos recursos no Amazonas como em meus governos. E nunca os prefeitos foram tão bem tratados como nas minhas gestões", acrescentou Lula.

    Em 2021, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid apontou nove crimes cometidos por Bolsonaro durante a pandemia de coronavírus: prevaricação, infração a medidas sanitárias preventivas, charlatanismo, falsificação de documentos particulares, epidemia com resultado morte, emprego irregular de verba pública, incitação ao crime, crime de responsabilidade e crimes contra a humanidade.

    Mesmo com o relatório da CPI, Bolsonaro continuou em liberdade. Em 2024, a Polícia Federal indiciou o político de extrema-direita por fraudes em cartões de vacinação.

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    — Lula (@lula.com.br) September 10, 2024 at 6:13 PM

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