<p><b>247</b> - O prefeito David Almeida (Avante) e o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL) estão tecnicamente empatados nas intenções de voto no segundo turno das eleições em Manaus, no Amazonas, aponta um levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta terça-feira (22). Almeida aparece com 46% das intenções de voto no cenário estimulado, enquanto Neto tem 45,5%. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais. 4,6% responderam que vão votar branco ou nulo, e 3,9% não sabem ou não responderam.</p>
<p>Na pesquisa espontânea, o cenário equilibrado se repete. 37,1% dos entrevistados responderam que vão votar no Capitão Alberto Neto, enquanto 36,4% declararam voto e David Almeida. Eleitores que não souberam ou não responderam em quem pretendem votar representam 21,9%.</p>
<p>O Paraná Pesquisas também perguntou aos eleitores de Manaus quem eles acham que vai vencer a eleição. 47,8% dizem esperar a vitória de David Almeida, e 42,9% acreditam que Capitão Alberto Neto vai vencer.&nbsp;</p>
<p>O instituto ouviu 800 eleitores seguindo amostra representativa do município de Manaus. O nível de confiabilidade é de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo AM-07288/2024.</p>

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Brasil

Paraná Pesquisas mostra empate entre David Almeida e Capitão Alberto Neto em Manaus

<p><b>247 - </b>O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) derrubou uma decisão liminar que suspendia a licença prévia para o asfaltamento do trecho central da BR-319, que liga Manaus a Porto Velho.&nbsp;</p>
<p>A decisão foi tomada pelo desembargador Flávio Jardim, derrubando uma liminar concedida em julho pela Vara Ambiental da Justiça do Amazonas. Jardim avaliou que a liminar extrapolava seu objeto porque a licença prévia não autoriza a obra em si, mas estabelecia condições para a obra, informou a agência Reuters. O Observatório do Clima disse que vai recorrer da decisão.&nbsp;</p>
<p>A licença prévia foi concedida em 2022, depois de 17 anos de tramitação do processo de licenciamento desde que o governo federal tentou retomar, em 2005, o asfaltamento da estrada construída originalmentee na década de 1970.&nbsp;</p>
<p>Com 885 quilômetros de extensão, a BR-319 é a única saída por terra da capital do Amazonas, mas hoje é intransitável em sua maior parte devido ao péssimo estado. O asfaltamento é defendido pelo Ministério dos Transportes como essencial para Manaus.</p>
<p>Em agosto, em visita a comunidades amazônicas afetadas pela seca, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a necessidade da estrada, desde que feita com cuidados ambientais. Ambientalistas, no entanto, afirmam que não há possibilidade de tocar a obra, apontando um aumento no desmatamento.&nbsp;</p>

Imagem de drone mostra a BR-319 no Amazonas
09/09/2024

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Justiça libera licença prévia para asfaltamento da BR-319

<p><b>247 - </b>O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou nesta terça-feira (8) uma medida provisória que concede um auxílio de R$2.824 para cerca de 100 mil pescadores atingidos pela seca na região Norte, <a href="https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2024/10/08/governo-concede-auxilio-extraordinario-de-r-2824-para-100-mil-pescadores-atingidos-pela-seca-na-regiao-norte.ghtml">informa O Globo</a>. O valor será pago em parcela única após a publicação do crédito extraordinário pelo governo nas próximas semanas.&nbsp;</p>
<p><br/>
Serão contemplados pescadores de aproximadamente 100 municípios que tiveram situação de calamidade pública ou emergência decorrente das secas na região. “A estiagem prolongada que atinge o norte do país tem afetado de maneira crítica as comunidades pesqueiras artesanais que possuem relação de dependência e subsistência com os rios, dificultando e impedindo o acesso a alimentos e a água potável”, diz nota do governo.</p>
<p><br/>
Durante o mês de setembro, Lula e uma comitiva de ministros visitaram comunidades afetadas pela seca no Amazonas. “Voltei de lá com o compromisso que cuidar daquele povo também é minha responsabilidade. Eu fui lá para enxergar mulheres, homens e crianças”, disse o presidente em entrevista à Rádio Norte Fm.</p>

Com o governador do Amazonas, Wilson Lima, o prefeito de Manaquiri, Jair Aguiar, os senadores Eduardo Braga e Omar Aziz, e as ministras Marina Silva e Sonia Guajajara

Governo Lula lança auxílio extraordinário para pescadores atingidos pela seca na região Norte

<p><b>Agência Brasil -</b> Um desastre de grandes proporções aconteceu na tarde desta segunda-feira (7) no Porto da Terra Preta, em Manacapuru, no Amazonas. A terra que sustentava uma parte do porto deslizou. O local estava em obras, mas seguia funcionando como ponto estratégico para o transporte de mercadorias e passageiros.</p>
<p>Ainda não informações sobre as condições e o número de vítimas, mas o local conta com uma grande quantidade de pessoas que trabalham ali em atividades de carga e descarga de mercadorias. Também há pontos de táxis e mototáxis.</p>
<p>Comentários de testemunhas pelas redes sociais dão conta de que, pelo menos, 200 pessoas podem estar soterradas pela areia. Conforme relatos, uma família inteira em um flutuante teria sido soterrada.</p>
<p>No rio, há destroços de flutuantes, canos, casas e carros. Flutuantes são casas e hotéis que ficam sobre as águas do rio e são usados, em geral, para moradia e lazer. É possível ver pedaços desses flutuantes, canoas e destroços de casas e até carros.</p>
<h3>Terras caídas</h3>
<p>O Porto da Terra Preta é administrado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e abriga o Terminal Hidroviário e a Secretaria Municipal de Pesca (Sempa). O local é estratégico e conecta Manacapuru a diversas outras localidades da região.</p>
<p>O desastre pode ser resultado do fenômeno conhecido na região com “terras caídas”, às margens do Rio Solimões, que sofre a pior vazante da história.</p>
<p>Trata-se do termo como a população local descreve o processo de erosão fluvial, com escorregamentos, deslizamentos, desmoronamentos e desabamentos, que podem ter várias dimensões. Inclusive a que aconteceu agora.</p>
<p>A Prefeitura de Manacapuru divulgou nota em que lamenta o acidente ocorrido e informou que as equipes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) estão trabalhando no local.</p>

Porto em Manacapuru, no Amazonas, desaba em meio a obras

<p><b>247 - </b>A histórica seca que assola a Amazônia impactou diretamente o pleito eleitoral deste domingo (6), com o Rio Negro registrando seu menor nível em 122 anos de medição. De acordo com dados do Porto de Manaus, o rio chegou à marca de 12,66 metros, superando o recorde anterior de 12,70 metros, registrado em outubro de 2023.</p>
<p>Essa queda drástica no nível das águas trouxe desafios logísticos sem precedentes para a realização das eleições em áreas isoladas. Segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2024/10/06/rio-negro-atinge-maior-seca-da-historia-e-deve-atrapalhar-mais-de-120-mil-eleitores-no-amazonas.ghtml">O Globo</a>, o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) precisou mobilizar helicópteros para transportar urnas até 78 locais de votação inacessíveis por via terrestre ou fluvial, garantindo o direito ao voto de 27.777 eleitores em 136 seções, incluindo 30 áreas indígenas.</p>
<p>O TRE-AM adotou um sistema de monitoramento da situação, classificando as regiões em quatro níveis de risco: impeditiva, severa, moderada e normal. Ao todo, cerca de 120 mil eleitores estão diretamente afetados pelos impactos da seca, com 15.953 eleitores em áreas onde a única solução é o uso de helicópteros para o transporte de urnas.</p>
<p>A seca severa deste ano não só antecipou a estiagem, que geralmente ocorre em outubro, como também intensificou a redução do nível do Rio Negro. Pesquisadores do Serviço Geológico Brasileiro (SGB) estimam que o rio poderá permanecer abaixo da marca crítica de 16 metros por mais dois meses, o que compromete a navegação e o abastecimento de comunidades que dependem das vias fluviais para transporte de mantimentos e combustível.</p>

Rio Negro atinge menor nível em 122 anos no dia da eleição e afeta 120 mil eleitores no Amazonas

<p><b>247</b> - O Porto de Manaus (AM) informou que o Rio Negro atingiu sua menor marca em 121 anos de medição, ao chegar a 12,66 metros na manhã desta sexta-feira (4). Foi o menor nível do rio já registrado, superando os 12,70 registrados em outubro de 2023. O nível da água está baixando em média 19 centímetros por dia.</p>
<p>De acordo com o Serviço Geológico Brasileiro (SGB), o rio pode ficar até mais de dois meses em uma cota abaixo de 16 metros. A cota abaixo de 15,8 metros é considerada preocupante.</p>
<p>Além da capital Manaus, os outros 61 municípios amazonenses estão em situação de emergência. Cerca de 560 mil pessoas estão sendo impactadas pelo problema.</p>

Forte seca atinge o Rio Negro, na floresta amazônica


Meio Ambiente

Nível do Rio Negro é o mais baixo em 121 anos, alerta Porto de Manaus

<p><b>247 - </b>O Amazonas, estado da região Norte do Brasil, enfrenta um dos maiores desafios na prevenção e combate a incêndios em 2024. Com o maior número de focos de incêndio registrados até agosto deste ano, o estado também possui a menor proporção de bombeiros da região, segundo um levantamento recente divulgado pela República.org, informa Guilherme Amado, do <a href="https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/amazonas-tem-o-menor-numero-de-bombeiros-de-toda-a-regiao-norte">Metrópoles</a>.</p>
<p>De acordo com o estudo, o Amazonas conta com apenas 0,28 bombeiro para cada mil habitantes, colocando o estado na 17ª posição do ranking nacional em termos de efetivo por pessoa. A comparação com o Distrito Federal, que possui a maior taxa do país, evidencia o problema: na capital federal, há 1,44 bombeiros para cada mil habitantes, mais de cinco vezes o índice amazonense.</p>
<p>A escassez de profissionais é ainda mais preocupante considerando o cenário ambiental do estado. O Amazonas, assim como outros estados do Norte, enfrenta um aumento significativo de queimadas, que colocam em risco tanto a população quanto a vasta biodiversidade da região. Em uma situação semelhante, o Pará, outro estado fortemente afetado pelos incêndios, ocupa a 16ª posição no ranking nacional de bombeiros por habitante.</p>
<p>A pesquisa revela um cenário alarmante para o Amazonas, onde a baixa presença de bombeiros compromete a capacidade de resposta a desastres naturais, como os incêndios florestais que vêm se intensificando ano após ano.</p>

Vista aérea da Amazônia após queimadas perto de Apuí, no Amazonas

Em meio ao aumento de focos de incêndio, Amazonas tem escassez de bombeiros

<p><b>247 - </b>O presidente Lula (PT) concedeu entrevista à Rádio Norte FM nesta quarta-feira (11) e reafirmou o compromisso do governo federal no combate à seca e aos efeitos das mudanças climáticas. Na última terça-feira (10), Lula esteve no Amazonas, visitou comunidades afetadas pela forte estiagem e anunciou novos investimentos em reunião com prefeitos da região.</p>
<p>Durante a entrevista aos jornalistas Samira Benoliel e Valter Frota, Lula enfatizou que o governo pretende editar em breve uma Medida Provisória para criar o estatuto jurídico da Emergência Climática, com o objetivo de acelerar as políticas de enfrentamento aos extremos climáticos. A medida visa estabelecer uma Autoridade Climática e um comitê técnico científico para coordenar as ações.</p>
<p>“O objetivo é estabelecer as condições para ampliar e acelerar as políticas públicas a partir de um Plano Nacional de Enfrentamento aos Riscos Climáticos Extremos. Nosso foco precisa ser a adaptação e preparação para o enfrentamento desse fenômeno. Por isso, vamos estabelecer uma Autoridade Climática e um Comitê Técnico-Científico que dê suporte e articule a implementação das ações do Governo Federal junto com o governo estadual e junto com as prefeituras”, afirmou Lula.</p>
<h2>Cooperação internacional</h2>
<p>Outro ponto de destaque na fala do presidente foi a perspectiva de inauguração de um centro de cooperação policial internacional sob a coordenação da Polícia Federal, com o intuito de combater o crime organizado na Amazônia. “Nós teremos funcionando, até o fim do ano, um centro de cooperação internacional sob coordenação da Polícia Federal. Estamos levando muito a sério a questão da Amazônia porque é um território imenso, difícil de trabalhar e precisamos trabalhar junto com os países fronteiriços”, afirmou o presidente.</p>
<p>Lula ressaltou que a criação desse centro é fundamental para intensificar o policiamento na região e coibir a atuação de criminosos. “Nós temos que fazer o trabalho interno do Brasil e da Polícia Federal, tanto no combate ao crime organizado quanto ao narcotráfico e, ao mesmo tempo, estabelecer parceria com os governos de outros países para que a gente possa trabalhar na fronteira com mais intensidade”, explicou.</p>
<h2>Anúncios de investimentos</h2>
<p>Entre os anúncios realizados no Amazonas, destacam-se o edital para quatro obras de dragagem de manutenção dos rios Amazonas e Solimões e a retomada da construção da BR-319. Além disso, o presidente anunciou a entrega de 150 purificadores de água portáteis às comunidades afetadas pela seca. Durante a conversa, Lula enfatizou a importância de ver de perto as necessidades do povo e reforçar o compromisso do Governo em avançar nos programas sociais.</p>
<p>“É preciso a gente voltar lá para cuidar da saúde, para melhorar o Luz para Todos, a distribuição de alimentos, a água das pessoas beberem. Cuidar daquele povo também é minha responsabilidade. Eu fui lá para enxergar mulheres, homens e crianças e dizer para eles: nós vamos cuidar de vocês”, declarou o presidente.</p>
<h2>Retomada da BR-319</h2>
<p>Lula também destacou a retomada da construção da BR-319, que liga Manaus a Porto Velho, em Rondônia. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a empresa LCM Construções assinaram o termo de contrato para reiniciar a obra.</p>
<p>“Assinamos um contrato do DNIT para começar a fazer 52 novos quilômetros que já estavam autorizados. Vamos começar a fazer primeiro os 20 quilômetros e, daqui a uns 20 dias, serão liberados os outros 32. Vamos assumir um compromisso de que ao retomar a construção da estrada, não permitir a grilagem de terra, não permitir que as pessoas queimem de um lado ou de outro, que as pessoas façam queimadas, porque é uma área que tem que ser preservada”, ressaltou Lula, destacando a importância da preservação ambiental na execução das obras.&nbsp;</p>

Brasil Sustentável

Lula: "vamos estabelecer uma Autoridade Climática e um Comitê Técnico-Científico que dê suporte às ações do governo"

<p><b>247</b> - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, nesta terça-feira (10), a parceria com os governos estaduais para promover o crescimento da economia. O chefe de Estado mencionou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para enfatizar que apoia os estados brasileiros independentemente de posicionamento político.</p> <p>"Eu não governo, eu cuido das pessoas. Tarcísio disputou contra o PT. Duvido que algum presidente deu para o estado de São Paulo o que nós demos", afirmou Lula em discurso no Amazonas.</p> <p>Em seu pronunciamento, Lula criticou Jair Bolsonaro (PL). "Queria saber o que os outros presidentes fizeram pelo Amazonas, a não ser deixar faltar oxigênio. Esse país foi abandonado. Ninguém queria recebê-lo no exterior. Esse país era governado para quem?", questionou.</p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2022020118028_026204e304cd42de1b25e39c31da0e0daee25befc45274c14f0b23b73369b4fe.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="2022020118028_026204e304cd42de1b25e39c31da0e0daee25befc45274c14f0b23b73369b4fe" data-rendition-name="original" width="1280" height="600" loading="lazy" alt="Jair Bolsonaro - Tarcísio de Freitas"><figcaption>Jair Bolsonaro e o então ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, em 2022. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil<span></span></figcaption></figure>  <p>"Eu falo sem medo de errar: duvido que, na história do Brasil, algum presidente tenha colocado tantos recursos no Amazonas como em meus governos. E nunca os prefeitos foram tão bem tratados como nas minhas gestões", acrescentou Lula. </p> <p>Em 2021, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid apontou nove crimes cometidos por Bolsonaro durante a pandemia de coronavírus: prevaricação, infração a medidas sanitárias preventivas, charlatanismo, falsificação de documentos particulares, epidemia com resultado morte, emprego irregular de verba pública, incitação ao crime, crime de responsabilidade e crimes contra a humanidade. </p> <p>Mesmo com o relatório da CPI, Bolsonaro continuou em liberdade. Em 2024, a Polícia Federal indiciou o político de extrema-direita por fraudes em cartões de vacinação.</p> <div class="embed-block"><blockquote class="bluesky-embed" data-bluesky-uri="at://did:plc:a5o5pa6imrd52s627zq63zgz/app.bsky.feed.post/3l3tdh4j7ul2x" data-bluesky-cid="bafyreia3yifjotvo4qsh7nf5vafovqoaeza26y2yycyt4c6xk5iwd2vwna"><p lang="pt">Presidente Lula faz anúncio de medidas de combate à seca na Amazônia<br/><br/><a href="https://bsky.app/profile/did:plc:a5o5pa6imrd52s627zq63zgz/post/3l3tdh4j7ul2x?ref_src=embed">[image or embed]</a></p>— Lula (<a href="https://bsky.app/profile/did:plc:a5o5pa6imrd52s627zq63zgz?ref_src=embed">@lula.com.br</a>) <a href="https://bsky.app/profile/did:plc:a5o5pa6imrd52s627zq63zgz/post/3l3tdh4j7ul2x?ref_src=embed">September 10, 2024 at 6:13 PM</a></blockquote><script async src="https://embed.bsky.app/static/embed.js" charset="utf-8"></script></div>

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente (em pé), Lula (em pé, sem óculos, com as mãos no documento), Rui Costa, ministro da Casa Civil (em pé, à dir.), e outras lideranças 

Poder

Lula cita Bolsonaro e Tarcísio ao dizer que ajuda aos estados é independente de posição política

<p><b>Agência Senado - </b>Parlamentares, representantes do governo e empresários defenderam nesta terça-feira (10) a concessão de uma hidrovia para escoar a produção de grãos no rio Madeira, entre os estados de Rondônia e Amazonas. O tema foi debatido durante audiência pública da Comissão de Infraestrutura (CI), a pedido do presidente do colegiado, senador Confúcio Moura (MDB-RO).</p>
<p>A concessão de uma hidrovia no Rio Madeira está sob análise da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). O trecho de 1.075 quilômetros entre Porto Velho (RO) e a foz do Rio Amazonas atingiria 11 municípios. A expectativa é de que, uma vez concedida, a hidrovia se torne a principal rota de escoamento de grãos produzidos em Rondônia e Mato Grosso.</p>
<p>O diretor-geral da Antaq, Eduardo Nery Machado Filho, disse que o projeto não deve onerar passageiros e pescadores que trafegam pelo Rio Madeira. Segundo a agência, a tarifa cobrada pelo futuro operador da hidrovia é estimada em R$ 0,80 por tonelada e deve recair apenas sobre grandes transportadores de soja, milho, fertilizantes e combustíveis.</p>
<p>— Apenas a carga que tiver grande interesse comercial é que vai ser tarifada. O restante dos usuários, não. A previsão é de serem transportados mais de 400 mil passageiros ao ano. Nenhuma embarcação de passageiros vai ser tarifada pelo uso da hidrovia — afirmou.</p>
<p>O secretário Nacional de Hidrovias e Navegação do Ministério de Portos e Aeroportos, Dino Antunes Dias Batista, reforçou a garantia de isenção para ribeirinhos, pescadores e passageiros que transportem pequenas cargas.</p>
<p>— Em nenhum momento foi pensado que esse tipo de carga poderia pagar alguma coisa. Cada usuário precisa de uma determinada profundidade de leito, de um determinado sistema de sinalização. Uma embarcação de pescador não precisa de nada disso. Só precisa só ter acesso ao rio, o que ela vai continuar tendo normalmente. Não faz o menor sentido discutir cobrança desse tipo de perfil de usuário — disse.</p>
<p>O presidente da Associação Brasileira para o Desenvolvimento da Navegação Interior (Abani), Claudomiro Carvalho Filho, defendeu a concessão. O empresário opera há 40 anos no transporte de cargas no Rio Madeira.</p>
<p>— O Brasil precisa urgentemente desenvolver sua navegação, em especial a navegação interior. Não temos hidrovias, com exceção do rio Tietê (SP). Temos nosso desenvolvimento travado. Quando a Antaq traz uma tarifa de R$ 0,80 por tonelada, eu começo a fazer as contas de quanto perco hoje e de quanto vou ganhar no futuro pagando esses R$ 0,80. É melhor pagar pelo serviço do que não ter o serviço — disse.</p>
<h3><b>Custo</b></h3>
<p>O senador Jaime Bagattoli (PL-RO) defendeu a concessão hidroviária no Rio Madeira. Mas alertou para o risco de reajuste na tarifa projetada pela Antaq.</p>
<p>— Quem paga esse custo é o cara que está plantando soja lá na roça. Todo custo que tiver de logística, quem paga é só o produtor. Se a tarifa realmente funcionar com R$ 0,80, seria um valor baixíssimo. Mas temos que ver se isso vai ser realmente de validade lá no futuro. Só peço que seja bem esclarecida essa situação, para não começar com R$ 0,80 e daqui a pouco estar em R$ 8 a tonelada — disse.</p>
<p>O senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) tem outra preocupação. Para o parlamentar, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) não daria aval à concessão hidroviária.</p>
<p>— Os senhores têm esperança de que o Ibama, nosso verdadeiro cemitério de projetos, conceda algum tipo de licenciamento para se fazer uma hidrovia? O Ibama, para autorizar a Petrobras a explorar um poço teste, leva 12 anos. Os senhores acreditam na possibilidade de contornar esse grande obstáculo institucional? A análise do Ibama não é inicialmente técnica, não é ambiental. É política — afirmou.</p>
<p>A audiência pública também contou com a participação dos senadores Eduardo Braga (MDB-AM) e Esperidião Amin (PP-SC). Para o presidente da CI, senador Confúcio Moura (MDB-RO), a possibilidade de concessão hidroviária no Rio Madeira “desperta muito interesse” em Rondônia.</p>
<p>— Uns estão a favor, outros contrários. A gente sabe que os estudos estão quase todos concluídos. Agora, é observar as reações dos parlamentares e da população para saber se a coisa vai para frente ou não. Tudo que é novo é preocupante — disse Confúcio.</p>

A audiência pública na Comissão de Infraestrutura foi presidida por Confúcio Moura

Senado: debatedores defendem hidrovia no Rio Madeira entre Rondônia e Amazonas

<p><b>247</b> - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta terça-feira (10) uma força-tarefa para ajudar a população do Amazonas, onde 61 dos 62 municípios tiveram o reconhecimento federal da situação de emergência devido à seca. O governo federal vai apoiar o estado com quatro obras de dragagem de manutenção nos rios Amazonas e Solimões. Ao longo de cinco anos, serão investidos R$ 500 milhões para garantir a navegabilidade segura e o escoamento de insumos. "A gente sempre teve a impressão de que esses rios jamais secariam que jeito que estão secando", afirmou Lula.</p>
<p>A situação de emergência afeta 330 mil pessoas nos municípios da Amazônia Legal, na pior seca enfrentada pela região em 45 anos. A região é formada por nove estados - Amazonas, Amapá, Acre, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Essa vegetação nas unidades federativas mencionadas representa mais de 5 milhões de quilômetros quadrados (Km²), cerca de 60% do território brasileiro.</p>
<p>As obras de dragagem de manutenção e sinalização náutica no Amazonas contemplam quatro trechos: Manaus - Itacoatiara e Coari - Codajás, além de Benjamin Constant - Tabatinga e Benjamin Constant - São Paulo de Olivença.</p>
<p>Para a dragagem no trecho Manaus - Itacoatiara, no Rio Amazonas, o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) destinou R$ 92,8 milhões. Os demais trechos estão em fase de contratação, e os valores finais e as empresas serão conhecidos após a finalização do processo licitatório.</p>
<p>No trecho 2 (Coari-Codajás), o valor estimado para a licitação é de R$ 129,1 milhões. No trecho 3 (Benjamin Constant - Tabatinga), a estimativa é de R$ 139,8 milhões. Já o trecho 4 (Benjamin Constant - São Paulo de Olivença) deve receber R$ 112,3 milhões. Com exceção do trecho 1, no Rio Amazonas, as demais obras de dragagem se concentrarão no Rio Solimões. Todas as obras anunciadas serão executadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) ao longo de cinco anos.</p>
<p>Outras ações em curso visam mitigar os efeitos da seca e estiagem na região amazônica. Entre elas, estão a dragagem na Travessia do Madeira, em Humaitá (AM), com valor de R$ 7,8 milhões, outra dragagem no Rio Madeira, nos trechos críticos entre Porto Velho (RO) e Manicoré (AM), além da travessia da BR-230, em Humaitá, com um investimento de R$ 151 milhões.</p>
<p>Outra frente de ação inclui a dragagem no Canal de Navegação do Rio Tapajós, nos trechos críticos entre Itaituba (PA) e Santarém (PA), com valor estimado para contratação de R$ 117,3 milhões.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/C_vyXoVOpM8/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);"><div style="padding:16px;"> <a href="https://www.instagram.com/reel/C_vyXoVOpM8/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"> <div style=" display: flex; flex-direction: row; align-items: center;"> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"> <div style=" background-color: #F4F4F4; 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font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:550; line-height:18px;">Ver essa foto no Instagram</div></div><div style="padding: 12.5% 0;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: row; margin-bottom: 14px; align-items: center;"><div> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(0px) translateY(7px);"></div> <div style="background-color: #F4F4F4; height: 12.5px; transform: rotate(-45deg) translateX(3px) translateY(1px); width: 12.5px; flex-grow: 0; margin-right: 14px; margin-left: 2px;"></div> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(9px) translateY(-18px);"></div></div><div style="margin-left: 8px;"> <div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 20px; width: 20px;"></div> <div style=" width: 0; height: 0; border-top: 2px solid transparent; border-left: 6px solid #f4f4f4; border-bottom: 2px solid transparent; 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overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/reel/C_vyXoVOpM8/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank">Uma publicação compartilhada por Luiz Inácio Lula da Silva (@lulaoficial)</a></p></div></blockquote> <script async src="//www.instagram.com/embed.js"></script></div>

Lula no Amazonas, e uma foto aérea da cidade de Manaquiri (AM)

Lula anuncia força-tarefa para ajudar comunidades afetadas pela seca no Amazonas (vídeo)

<p><b>247 – </b>O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começou nesta terça-feira (10) uma série de agendas na Amazônia para observar de perto os impactos da seca e das queimadas que atingem a região.&nbsp;</p>
<p>Em visita à comunidade de São Sebastião do Curumitá, no Amazonas, o chefe do Executivo, acompanhado de ministros, reforçou o compromisso do governo federal em estabelecer parcerias com prefeitos e governadores para “minimizar o sofrimento das pessoas”.</p>
<p>“A questão da saúde é um direito que está presente na Constituição”, disse. “A minha vinda aqui é para a gente levar a sério a necessidade do combate à seca, ao desmatamento, ao fogo. Sabemos que no Brasil muitas queimadas são propositais, são queimadas feitas em propriedade privada”.</p>
<p>Durante a visita ao estado nesta terça-feira, Lula esteve acompanhado pelo governador do Amazonas, Wilson Lima, pelo prefeito de Manaquiri, Jair Aguiar, pelos senadores Eduardo Braga e Omar Aziz, e pelas ministras Marina Silva (Meio Ambiente) e Sonia Guajajara (Povos Indígenas).</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/C_vpOSlOxJr/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);"><div style="padding:16px;"> <a href="https://www.instagram.com/reel/C_vpOSlOxJr/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"> <div style=" display: flex; flex-direction: row; align-items: center;"> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"> <div style=" background-color: #F4F4F4; 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font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:550; line-height:18px;">Ver essa foto no Instagram</div></div><div style="padding: 12.5% 0;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: row; margin-bottom: 14px; align-items: center;"><div> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(0px) translateY(7px);"></div> <div style="background-color: #F4F4F4; height: 12.5px; transform: rotate(-45deg) translateX(3px) translateY(1px); width: 12.5px; flex-grow: 0; margin-right: 14px; margin-left: 2px;"></div> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(9px) translateY(-18px);"></div></div><div style="margin-left: 8px;"> <div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 20px; width: 20px;"></div> <div style=" width: 0; height: 0; border-top: 2px solid transparent; border-left: 6px solid #f4f4f4; border-bottom: 2px solid transparent; 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overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/reel/C_vpOSlOxJr/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank">Uma publicação compartilhada por Luiz Inácio Lula da Silva (@lulaoficial)</a></p></div></blockquote> <script async src="//www.instagram.com/embed.js"></script></div>

Com o governador do Amazonas, Wilson Lima, o prefeito de Manaquiri, Jair Aguiar, os senadores Eduardo Braga e Omar Aziz, e as ministras
Marina Silva e Sonia Guajajara

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