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Lula critica 'ganância por acúmulo de riquezas' e defende 'repartir o pão produzido'

Presidente disse que almeja para o Brasil a paz social de países como Suécia e Dinamarca

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

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247 – Durante a 3ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a desigualdade social como a maior questão do Brasil e defendeu políticas de redistribuição de renda.

Lula abordou recentes tensões econômicas, como a alta do dólar e os debates sobre o controle de gastos governamentais, explicando que o real problema reside na disparidade entre a riqueza acumulada por uma minoria e a falta de recursos da maioria. Ele reiterou a necessidade de moderar a acumulação de riquezas para melhor distribuir os recursos produzidos no país.

O presidente fez referência a figuras históricas como Karl Marx e Henry Ford para ilustrar diferentes perspectivas sobre a produção e consumo, enfatizando que a distribuição de renda não é exclusiva de ideologias socialistas ou comunistas. Além disso, expressou seu desejo de que o Brasil alcance padrões de vida semelhantes aos de países com modelos sociais democratas como Suécia, Dinamarca e Alemanha.

"Nós queremos que cada trabalhador e cada trabalhadora possa consumir aquilo que produz. Não é o Marx que disse isso", prosseguiu, em referência ao teórico alemão Karl Marx, ideólogo do comunismo. "É Henry Ford. Ele que dizia isso", completou, citando o idealizador da linha de montagem que popularizou o modelo T, carro que transformou a Ford em uma das maiores companhias automobilísticas da história.

No fim de seu discurso, Lula foi ovacionado ao mostrar confiança no sucesso de seu terceiro mandato, lembrando os altos índices de aprovação ao final de seu segundo mandato em 2010. Ele enfatizou seu retorno à presidência como uma resposta à necessidade do país de cuidar de sua população mais vulnerável.

A reunião também foi palco para a assinatura de decretos e a sanção de leis importantes, incluindo o Marco Regulatório do Fomento à Cultura, diretrizes para planos de adaptação climática e o Programa Mobilidade Verde e Inovação, que promove a produção de veículos menos poluentes. Estas ações são parte das políticas desenvolvidas durante os debates do Conselho.

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