Michelle Bolsonaro nega envolvimento em suposto golpe e atribui delação de Cid a “momento de perturbação mental”
“Estou 100% confiante em Deus. Meu marido está sofrendo uma perseguição”, afirmou a ex-primeira-dama, citada na delação de Mauro Cid, durante evento do PL
247 - A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) negou, nesta sexta-feira (21), qualquer participação em uma suposta articulação golpista em 2022. Citada na delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como integrante de um grupo que defendia a ruptura institucional, Michelle classificou as declarações de Cid como fruto de “um momento de perturbação mental”. A afirmação foi feita durante entrevista a jornalistas após um evento do PL em Brasília (DF), destaca reportagem da CNN Brasil.
A declaração ocorre três dias após a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciar 34 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, por suposto envolvimento em um plano golpista. Michelle contestou as provas apresentadas pela PGR, afirmando que a denúncia se baseia em uma “narrativa mentirosa”. “Não tem nenhuma prova [na denúncia]”, enfatizou.
Sobre as acusações, a ex-primeira-dama demonstrou confiança na justiça divina e na defesa de seu marido. “[As falas feitas durante a delação ocorreram em] momento de perturbação mental. [Estou] zero apreensiva; 100% confiante em Deus, porque meu marido está sofrendo uma perseguição. A verdade vai prevalecer”, declarou.
A denúncia da PGR acusa Jair Bolsonaro de crimes como organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado ao patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
Durante o evento do PL, Michelle também criticou a estratégia de comunicação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Não adianta contratar marqueteiro vendendo sonhos quando a realidade é outra”, afirmou. A declaração foi feita em meio à recente nomeação do publicitário Sidônio Palmeira para a Secretaria de Comunicação Social (Secom), substituindo o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS).
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