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    "Não podemos reclamar", diz Valdemar Costa Neto sobre desempenho do PL nas eleições

    Partido conquistou 516 prefeituras, inluindo quatro capitais, ante 351 no pleito de 2020

    O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto (Foto: Jose Cruz/Agencia Brasil)

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    247 - O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, declarou à CNN Brasil que o partido “não tem do que reclamar” em relação aos resultados das eleições municipais deste ano. Com a conquista de 516 prefeituras, o PL superou sua performance em 2020, quando, sob a liderança de Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto, elegeu apenas 351 prefeitos.

    Entre as vitórias do PL, destacam-se as eleições em quatro capitais estaduais: Cuiabá, Aracaju, Maceió e Rio Branco. “Não podemos reclamar. Nós tínhamos dois prefeitos de capitais estaduais e agora temos quatro”, afirmou Valdemar. Entretanto, o dirigente reconheceu que a sigla poderia ter alcançado resultados ainda melhores, mencionando as disputas em Belo Horizonte e Fortaleza. 

    Em relação à capital cearense, Valdemar disse que “faltou sorte em Fortaleza, porque o deputado federal André Fernandes fez um trabalho maravilhoso. Nós fomos bem”. Fernandes perdeu a eleição para Evandro Leitão, do PT, por uma margem inferior a 1 ponto percentual.

    Além das análises sobre o desempenho nas urnas, Valdemar também expressou a esperança de que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se filie ao PL. Atualmente no Republicanos, Tarcísio emergiu como um dos grandes vencedores das eleições ao reeleger Ricardo Nunes (MDB) em São Paulo.

    “Estamos esperando ele vir. Vamos fazer uma grande festa se ele vier. Espero que ele venha, porque eu nunca perguntei se ele viria e ele que um dia me comunicou que viria ao PL”, destacou.

    No entanto, Tarcísio tem mostrado resistência em deixar o Republicanos, reafirmando recentemente seu apoio a Bolsonaro para a corrida presidencial de 2026. Com o ex-mandatário inelegível e recorrendo ao Supremo Tribunal Federal (STF), Valdemar planeja solicitar ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que inclua Bolsonaro em uma proposta de anistia, embora a aprovação da medida seja considerada improvável devido à forte resistência no Congresso.

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