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PL comemora avanço de candidatos ao segundo turno e aposta em Rogério Marinho para o comando do partido

Valdemar da Costa Neto sugere a criação de cargo internacional para Eduardo Bolsonaro e destaca a influência de Jair Bolsonaro no resultado eleitoral

O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto (Foto: Jose Cruz/Agencia Brasil)

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247 - O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, celebrou o desempenho do partido nas eleições municipais ao ver dez candidatos apoiados pela legenda avançarem para o segundo turno nas capitais brasileiras e afirmou preferir que o senador Rogério Marinho (PL-RN) assuma a liderança do partido em vez do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

“Quero um cargo para que o Eduardo faça a defesa do partido e atue fora do Brasil, fazendo a liderança no exterior que ele sempre fez. Ele é muito ocupado e eu vou continuar no cargo. Se fosse para trocar a presidência do PL, eu ia querer que o cargo ficasse com o Rogério Marinho. Ele é atuante no partido, tem mais tempo. Eduardo visita dois ou três estados por mês, é uma loucura. Ele precisa de um lugar no partido em que ele atue como um embaixador internacional do PL”, disse Valdemar em entrevista ao jornal O Globo

Eduardo, por sua vez, confirmou que considera assumir o PL, mas frisou que consultará seu pai e Valdemar antes de tomar qualquer decisão. “Fico feliz com essa possibilidade. Mas irei conversar antes com Jair Bolsonaro e com Valdemar Costa Neto. Eu continuo seguindo meus princípios, sigo o meu pai, cumpro missão do Jair Bolsonaro e quero carta branca do partido para representar os valores dos conservadores do Brasil”, disse o deputado em entrevista recente à CNN Brasil

A discussão sobre uma possível troca no comando do PL surgiu após Valdemar ser proibido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, de manter contato com Bolsonaro, devido às investigações sobre suspeitas de tentativa de golpe de estado. Em uma transmissão ao vivo, Bolsonaro sugeriu que Eduardo assumisse o comando do partido, enquanto Valdemar ficaria com a vice-presidência para cuidar de questões administrativas.

Na entrevista, o dirigente do PL atribuiu o resultado do partido nas eleições ao apoio de Jair Bolsonaro, que, segundo ele, continua sendo um "fenômeno de votos". “Em São Paulo, foi tudo perfeito. Temos dez segundos turnos pela frente e vamos com tudo. Os filhos do Bolsonaro, a Michelle, o Nikolas, todos estarão juntos no objetivo de ter um resultado inédito. Se alguém considerava o Bolsonaro morto, está aí o resultado”, declarou Valdemar.

Valdemar também ressaltou que, sem recursos do fundo eleitoral, o PL dependerá de doações para financiar as campanhas no segundo turno. Ele reforçou que o momento é de demonstrar a força da direita, mesmo com a falta de verbas públicas. "É hora de mostrar que a direita segue viva", afirmou.

O desempenho do PL superou as expectativas iniciais da cúpula da legenda, que previa disputar o segundo turno em quatro capitais, mas acabou colocando candidatos em seis cidades. No entanto, nem todos os resultados foram positivos para o ex-mandatário. Alexandre Ramagem (PL), seu candidato no Rio de Janeiro, foi derrotado por Eduardo Paes (PSD).

Em algumas capitais, como Cuiabá e Fortaleza, onde o PL enfrentará o PT. A expectativa é de uma presença ainda mais ativa de Bolsonaro, explorando a polarização para mobilizar o eleitorado e para tentar assegurar as vitórias dos aliados.

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