Cultura e arte são caminhos para transformar a realidade do Brasil, diz Hebert Amorim
Ilustrações de Hebert Amorim deram vida e identidade visual ao evento do Brasil 247 e do Conjur sobre a nova política de drogas
247 - Ilustrador e ativista do movimento de favelas, Hebert Amorim compartilhou sua trajetória de vida, desde sua infância em Senador Camará, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, até os dias atuais, quando se tornou uma referência e espelho para muitos.
Ele falou no painel "O Combate ao Racismo e ao Encarceramento em Massa", durante o evento "A Política Nacional sobre Drogas: Um Novo Paradigma", realizado pelo Brasil 247, TV 247 e Consultor Jurídico, com apoio do grupo Prerrogativas, em Brasília (DF). Suas ilustrações deram vida e identidade visual ao evento.
"Poderia estar preso e morto, mas felizmente a arte me salvou", afirmou, ao destacar que a cultura, a arte e a educação de qualidade "são os caminhos para a mudança do Brasil".
"Era sempre tiro e morte, mas não quero entrar nesse caminho de tristeza. Não queria vivendo aquilo e a cultura e a arte me mostrou um caminho bom", relatou Amorim.
Ele também criticou o sistema educacional que reforça a ideia de que a realidade das comunidades é imutável, mas ressaltou que sempre acreditou que a vida pode ser mais do que isso, com coragem e resistência.
"A própria escola ensina que minha realidade seria sempre aquilo, mas achava que a vida era muito mais do que isso. Felizmente consegui lutar e não baixar a cabeça", disse. "Enquanto tivermos coragem, vamos continuar lutando no Brasil, onde tudo é racista, desde a escola até a polícia".
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