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      Luis Mauricio: Brasil pode ser protagonista no uso de fibras e biomassa da cannabis

      Presidente da ABCCI destaca em evento do Brasil 247 e do Conjur necessidade de ampliar escopo legislativo para destravar o potencial econômico da cannabis

      O presidente da Associação Brasileira de Cannabis e Cânhamo Industrial (ABCCI), Luis Mauricio, fala no painel "A Cannabis Medicinal no Brasil: Suas Aplicações e Potenciais Benefícios para o Sistema de Saúde", durante o evento "A Política Nacional sobre Drogas: Um Novo Paradigma", realizado pelo Brasil 247, TV 247 e Consultor Jurídico, com apoio do grupo Prerrogativas - Brasília (DF) - 18/02/2025 (Foto: Log Filmes/Brasil 247)
      Leonardo Sobreira avatar
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      247 - O presidente da Associação Brasileira de Cannabis e Cânhamo Industrial (ABCCI), Luis Mauricio, destacou que o debate sobre a descriminalização do porte de cannabis começou com a luta de mães em busca de medicamentos para seus filhos, evoluindo para as associações que ainda não foram plenamente contempladas na decisão da Corte. 

      Mauricio, baixista e fundador da banda de reggae Natiruts, falou no painel "A Cannabis Medicinal no Brasil: Suas Aplicações e Potenciais Benefícios para o Sistema de Saúde", durante o evento "A Política Nacional sobre Drogas: Um Novo Paradigma", realizado pelo Brasil 247, TV 247 e Consultor Jurídico, com apoio do grupo Prerrogativas, em Brasília (DF).

      Ele enfatizou a importância para a economia nacional de explorar os potenciais da planta em sua totalidade, já que 90% dela, como a biomassa e as fibras, não são aproveitadas. "A fibra é multiuso, e o Brasil, como grande potência agrícola, poderia estar trazendo esse protagonismo, desenvolvendo produtos, beneficiando muita gente, gerando empregos e receitas ao país", afirmou. 

      Mauricio celebrou os avanços da decisão do STF, mas criticou o critério racial e social que historicamente define quem é traficante e quem é usuário, defendendo uma abordagem mais ampla, que envolva a democratização do acesso a medicamentos, o barateamento dos tratamentos, a produção nacional e a justiça social.

      "Estamos avançando, mas precisamos de agilidade e pressa na regulamentação, e que tenhamos, acima de tudo, justiça social", finalizou. 

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