A tecnologia é fundamental para combater as fraudes bancárias, diz Paulo Henrique Costa
Presidente do BRB falou sobre a importância da tecnologia no combate ao crime financeiro
247 – Durante o Fórum Brasil, promovido pelo Lide e pelo Brasil 247 em Brasília, no dia 13 de novembro, Paulo Henrique Costa, presidente do Banco Regional de Brasília (BRB), destacou a importância da tecnologia no combate às fraudes bancárias e na promoção da segurança financeira. Em um discurso marcado por uma análise cuidadosa do cenário atual, Costa pontuou que a atuação conjunta entre segurança pública e instituições financeiras é essencial para a construção de um sistema mais robusto e resiliente. “A tecnologia é um elemento-chave para ampliar nossa inteligência e capacidade de mapear, prevenir e impedir fraudes e crimes financeiros”, afirmou.
Costa iniciou sua apresentação destacando a evolução da criminalidade, que hoje vai além dos assaltos físicos e inclui a cibercriminalidade. “O que antes era apenas o roubo de um caixa eletrônico, hoje se tornou o furto de dados e a tomada de celulares que carregam informações sensíveis e acesso a contas bancárias”, explicou. O presidente do BRB chamou a atenção para a escala preocupante do problema, citando que, somente na região da Faria Lima, em São Paulo, 900 celulares foram roubados nos últimos três meses, segundo dados recentes.
Para enfrentar essa nova realidade, Costa ressaltou a importância de uma maior integração entre o sistema financeiro e os órgãos de segurança pública. Ele defendeu o desenvolvimento de um cadastro mais robusto de informações que permita o compartilhamento de dados sobre CPFs e CNPJs envolvidos em atividades fraudulentas. “Precisamos de um sistema coordenado que possa bloquear contas correntes não movimentadas e compartilhar scores de fraude para impedir a lavagem de dinheiro e a movimentação ilícita de recursos”, disse.
A tecnologia como aliada
A tecnologia foi destacada por Costa como uma ferramenta essencial para aprimorar o combate ao crime financeiro e fortalecer a segurança. “Não existe pior experiência para o cliente do que ter um celular roubado ou um cartão de crédito clonado. Nossa prioridade deve ser impedir esses danos e garantir um sistema que promova a confiança”, enfatizou. Ele destacou que as instituições financeiras precisam investir em recursos e soluções tecnológicas não apenas para melhorar a experiência do cliente, mas para prevenir que o crime financeiro se expanda e contribua para o fortalecimento de redes criminosas.
Paulo Henrique Costa alertou que, para um sistema financeiro saudável e eficiente, a segurança deve ser tratada como uma prioridade em todas as suas dimensões. Isso inclui a proteção contra fraudes digitais e o financiamento de atividades criminosas. “A geração de emprego, renda e desenvolvimento econômico só é possível em um ambiente onde a confiança e a segurança financeira prevalecem”, ressaltou.
O presidente do BRB concluiu seu discurso pedindo um esforço conjunto entre instituições financeiras, governo e órgãos de segurança para promover um ambiente de combate às fraudes mais sólido e integrado. “A tecnologia nos oferece as ferramentas para transformar essa realidade. Precisamos usá-la de forma inteligente para criar um sistema mais seguro, capaz de fomentar o desenvolvimento e gerar um impacto social positivo”, finalizou Costa. Assista:
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