Alexandre Silveira diz que o Ibama vai autorizar exploração de petróleo na Margem Equatorial
Segundo o ministro, a Petrobras entregou todas as informações complementares e esclarecimentos solicitados pelo órgão ambiental federal
247 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) vai autorizar a exploração de petróleo pela Petrobras na Margem Equatorial, abrangendo os estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão, Pará e Amapá. De acordo com o dirigente, a petroleira entregou em dezembro todas as informações complementares e esclarecimentos solicitados pelo órgão ambiental federal.
"Estamos aguardando a licença. Eu quero acreditar que o presidente do Ibama é um homem de bom senso e verdadeiro. Se ele for, vai liberar a licença. A Petrobras já entregou tudo o que ele pediu", declarou Silveira ao jornal Folha de S.Paulo.
Em março de 2024, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou que a produção de petróleo na Margem Equatorial tem o potencial de criar 326 mil novos empregos formais. A extração pode adicionar R$ 65 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) nacional e gerar R$ 3,87 bilhões em arrecadação indireta no Brasil, complementou a entidade. Os cálculos foram baseados no sistema de contas regionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2019, para isolar eventuais distorções causadas pela pandemia.
O ministro também comentou sobre a necessidade de conciliar a extração de petróleo com políticas ambientais. A COP30 (30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima) será realizada em Belém (PA), de 10 a 21 de novembro. Esta será a primeira vez que uma cidade na Amazônia sediará a conferência, que tem como objetivo acelerar a transição energética e diminuir as emissões de carbono.
"A exploração do petróleo é uma questão de demanda. Enquanto o mundo tiver demanda, não podemos deixar de ofertar. Esse é o caminho da transição energética. Nós já temos a melhor matriz elétrica do mundo, o melhor biocombustível do mundo. Já somos sustentáveis e andamos de cabeça erguida. Agora, é preciso garantir previsibilidade e segurança jurídica para que se invista no Brasil. Vamos para a COP30, na área energética, tocando trombetas para o mundo aplaudir de pé o canto do país que mais contribui com a sustentabilidade global."
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