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Barroso: hostilidade a ministros do STF exige reforço na segurança

O ministro do Supremo deu o seu posicionamento após a informação de que Toffoli gastou R$ 39 mil para um segurança acompanhá-lo em uma viagem à Europa

Ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Carlos Alves Moura/SCO/STF)

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247 - O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luis Roberto Barroso, sinalizou nesta quinta-feira (6) sobre o reforço da segurança dos ministros da Corte. De acordo com o magistrado, os juízes não podem mais circular em agendas pessoais ou institucionais "inteiramente sós" por causa do aumento de hostilidade e agressividade contra os integrantes da Corte.

O comunicado, publicado na coluna Radar, foi divulgado após uma reportagem da Folha de S.Paulo revelar que Dias Toffoli gastou R$ 39.000 para um segurança acompanhá-lo em uma viagem ao Reino Unido, que incluiu uma ida à final da Champions League, em Londres, na Inglaterra.

“Até pouco tempo atrás, os ministros do Supremo Tribunal Federal circulavam em agendas pessoais e até institucionais inteiramente sós. Infelizmente, nos últimos anos, fomentou-se um tipo de agressividade e de hostilidade que passaram a exigir o reforço da segurança em todas as situações", escreveu Barroso, em nota.

"As autoridades públicas de todos os poderes circulam com esse tipo de proteção seja em eventos privados, seja em eventos públicos. Porque, evidentemente, a agressão ou o atentado contra uma autoridade, em agenda particular ou não, é gravosa para a institucionalidade do país".

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