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'Colégio de líderes errou' na discussão do PL do estupro, diz Arthur Lira

"O colégio errou quando não viu o resto do projeto e o resto do projeto foi que deu uma versão horrenda a uma discussão que todos nós temos aversão", disse

Arthur Lira (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

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247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que o "colégio de líderes errou" quando discutiu o projeto de lei que equipara o aborto após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio. "O colégio errou quando não viu o resto do projeto e o resto do projeto foi que deu uma versão horrenda a uma discussão que todos nós temos aversão", disse Lira nesta sexta-feira (19) durante entrevista à GloboNews. Ainda segundo ele, a Câmara optou por recuar do projeto após a repercussão negativa ligada ao tema.

"Para não se impor uma visão que às vezes não é correta, se recuou, se colocou e se colocará uma relatora mulher equilibrada, nem de um lado nem de outro, Com várias discussões, audiências públicas, seminários, congressos, conduzidos pela bancada feminina a respeito da assistolia, não do que nós temos de legislação para aborto, porque isso não passa no Congresso", disse Lira.

O projeto de lei que equipara o aborto ao crime de homicídio foi votadao pela Câmara em regime de urgência no dia 12 de junho. O projeto altera o Código Penal e determina a aplicação de pena de homicídio simples nos casos de aborto em fetos com mais de 22 semanas, além de alterar o artigo que trata do aborto legal.

“Conforme o texto, só poderão realizar o procedimento mulheres com gestação até a 22ª semana. Após esse período, mesmo em caso de estupro, a prática será criminalizada. Vale lembrar que a lei brasileira não prevê um limite máximo para interromper a gravidez de forma legal”, destaca a reportagem.

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