TV 247 logo
    HOME > Brasília

    Explosões em frente ao STF serão investigadas como ato terrorista, diz diretor-geral da PF

    "O que justifica o inquérito para apurar o ataque terrorista é justamente o cunho político desse ato", disse o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues

    Andrei Passos Rodrigues (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

    ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

    247 - A Polícia Federal (PF) instaurou um inquérito para investigar as explosões que ocorreram na noite de quarta-feira (13), em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. O caso está sendo tratado como um ato terrorista. "O que justifica o inquérito para apurar o ataque terrorista é justamente o cunho político desse ato. Já concluímos a varredura por parte da PF no local onde houve a explosão", disse o diretor-geral da corporação, Andrei Rodrigues, segundo o g1.

    Durante a madrugada, as forças de segurança, incluindo a PF e a Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF), realizaram uma varredura na área em busca de outros possíveis artefatos explosivos. As investigações preliminares indicam que o homem responsável pelas explosões, identificado como Francisco Wanderley Luiz, morreu após detonar explosivos em frente ao STF. Ele havia alugado uma casa em Ceilândia, a cerca de 30 km da Praça dos Três Poderes, onde foram encontrados mais artefatos explosivos.

    As duas explosões ocorreram com um intervalo de apenas 20 segundos, sendo a primeira em um carro estacionado no Anexo IV da Câmara dos Deputados. Em seguida, o ataque se concentrou em frente ao STF, quando Francisco Wanderley Luiz tentou ingressar no prédio. De acordo com testemunhas, ele mostrou artefatos presos ao corpo a um vigilante, deitou-se no chão e acionou um explosivo na nuca.

    Equipes de bombeiros e militares especializados em explosivos foram acionadas e isolaram a área para realizar uma varredura. Até a última atualização, o corpo de Luiz ainda não havia sido retirado do local.

    Como medida de segurança, as atividades no STF e na Câmara dos Deputados foram suspensas até o meio-dia desta quinta-feira (14), enquanto o Senado optou por cancelar o expediente. A Presidência da República ainda não se manifestou sobre a manutenção da agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

    Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

    Relacionados