Mesmo com cenário desafiador, planos da Previ continuam em equilíbrio, diz instituição
De acordo com a entidade, o mês de janeiro fechou com um resultado positivo de R$ 1,3 bilhão
247 - Maior fundo de pensão do Brasil, a Previ informou que o Plano 1, o maior da entidade com cerca de R$ 240 bilhões em patrimônio, terminou 2024 com um déficit de R$ 3,16 bilhões. Mas, de acordo com a instituição, o mês de janeiro fechou com um resultado positivo de R$ 1,3 bilhão. A Previ disse ter cerca de 200 mil associados, R$ 240 bilhões sob gestão no Plano 1, R$ 34,6 milhões administrados no Previ Futuro e R$ 16,5 bilhões pagos em benefícios por ano.
“O Plano 1 segue sólido e cumprindo sua principal missão: garantir o pagamento de benefícios aos seus mais de 106 mil associados, dos quais 97% são aposentados ou pensionistas. Vale ressaltar que esse tipo de oscilação é comum e conjuntural no mercado financeiro brasileiro, mas a estratégia da Previ foca no longo prazo”, afirmou a entidade.
Segundo o presidente da Previ, João Fukunaga, “é sempre importante avaliar esses números sob uma ótica de longo prazo e não um retrato exclusivo do ano corrente”. “Assim, podemos verificar tanto a importância da estratégia de imunização como da construção dos colchões de segurança, como o de 2023, em períodos de valorização do portfólio, representados por resultados superavitários que constituem reserva de contingência. Essa conjunção permite que o plano atravesse, com tranquilidade, os ciclos mais voláteis, garantindo sua solidez e sua sustentabilidade.”
Para Cláudio Gonçalves, diretor de investimentos da Previ, o resultado de 2024 foi “reflexo do que ocorreu no mercado, em especial de renda variável, mas as análises de cenário mostram que este ano será menos desafiador”. “O mais importante é que a estratégia que vem sendo executada está bem sedimentada e os planos da Previ se encontram em equilíbrio”, disse.
“Mesmo diante de um resultado abaixo do esperado pela meta atuarial, é sempre bom lembrar que a Previ tem uma política de caixa mínimo, que mantém recursos líquidos necessários para garantir o pagamento de benefícios, sem a necessidade de venda de ativos. Temos empresas que são boas pagadoras de dividendos. Em 2024, por exemplo, o plano desembolsou um montante recorde de R$ 16,5 bilhões em benefícios. E esse compromisso foi honrado sem a necessidade de vender nenhum ativo depreciado.”
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