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    Militares têm receio de que as investigações do golpe estimulem a queda no envio de recursos às Forças Armadas

    Os militares representaram 25 dos 37 indiciamentos anunciados pela Polícia Federal

    (Foto: Ag. Brasil)

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    247 - Generais estão preocupados com uma possível influência do inquérito do golpe no corte de gastos para as Forças Armadas (Exército, Aeronáutica e Marinha). Segundo interlocutores que participam das negociações, a queda nas despesas das três instituições deve somar até R$ 70 bilhões, “parcelada” em dois anos. Não se sabe o quanto essa medida afetará os militares. No inquérito do golpe, a Polícia Federal indiciou 37 pessoas - 25 foram militares. Entre os fardados, 24 são do Exército, segundo informações publicadas nesta terça-feira (26) na coluna de Paulo Cappelli.

    Os envolvidos da trama golpista foram acusados de participação em uma organização criminosa para assassinar o presidente Lula (PT), o vice Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

    No projeto do pacote fiscal, que preocupa militares, o governo prevê pelo menos R$ 25,9 bilhões em diminuição de gastos. Entre os possíveis cortes nas Forças Armadas, estão a contribuição para um fundo de saúde, com recolhimento de 3,5% dos salários dos militares; o fim da “morte fictícia” para os fardados expulsos, e a idade mínima de 55 anos para entrada na “reserva remunerada“, pois atualmente o critério o tempo de serviço de pelo menos 30 anos.

    O principal medo dos militares é o corte de gastos na previdência das Forças Armadas. É a única categoria que se aposenta com o salário integral. Em média, o déficit anual dos aposentados e pensionistas do INSS é de R$ 9,4 mil por ano. O de servidores civis é de R$ 69 mil e o dos militares chega a R$ 159 mil.

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