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MP diz que Felipe Neto não cometeu crime ao chamar Arthur Lira de "excrementíssimo"

O comentário ocorreu durante um debate na Câmara sobre a regulação das redes, em 23 de abril

Arthur Lira (à esq.) e Felipe Neto (Foto: Agência Câmara I Divulgação)

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247 – O Ministério Público Federal no DF solicitou na última sexta-feira (17)  o arquivamento do pedido feito pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para iniciar uma investigação contra o influenciador digital Felipe Neto. O youtuber chamou o deputado de "excrementíssimo" durante um debate na Câmara sobre a regulação das redes, em 23 de abril.

"Eles continuam acreditando na censura. Eles continuam acreditando que vão ser controlados e perderão o direito de falar determinadas coisas. O que é preciso para a gente mudar esse cenário? É preciso que a gente se comunique mais. É preciso que a gente fale mais com o povo, convide mais o povo para participar [...] Como o Marco Civil da Internet brilhantemente fez. Como era o PL 2630 [PL das Fake News] que foi infelizmente triturado pelo excrementíssimo Arthur Lira", disse Neto na ocasião.

Para o promotor responsável pelo caso, o comentário do youtuber "amolda-se a ato de mero impulso, um desabafo do investigado, não havendo o real desejo de injuriar ou lesividade suficiente".

Ao acionar a Polícia Legislativa, Lira afirmou que houve a ocorrência de crime contra a sua honra. O caso ainda será analisado pela 10ª Vara Federal do Distrito Federal. (Com informações de O Globo).

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