“Não sabemos ainda se Francisco Vanderlei agiu sozinho”, diz secretário de segurança do DF
Os próximos passos incluem identificar possíveis cúmplices e determinar se Vanderlei agiu motivado por alguma organização ou grupo extremista
247 - As explosões que abalaram a Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite de quarta-feira (14), levaram a um esquema rigoroso de segurança e intensificaram as investigações. O ataque foi atribuído ao bolsonarista Francisco Vanderlei, conhecido como Tiu França. O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, destacou as medidas tomadas e o andamento das apurações em uma entrevista concedida à TV Brasil nesta quinta-feira (15).
"Se nós tivermos que pecar, será pelo excesso, com um grande efetivo da polícia militar e civil, embora o inquérito esteja com a PF", afirmou Avelar. Ele revelou que as investigações já apontaram a origem dos explosivos utilizados: "Já detectamos a casa que vendeu os explosivos ao Vanderlei."
De acordo com o secretário, o foco atual também inclui ações preventivas para evitar novos ataques. "Nesse momento também estamos operando de forma preventiva, até mesmo para prevenir uma futura ação articulada ou solitária", completou.
As primeiras apurações indicam que Francisco Vanderlei, natural de Santa Catarina, chegou a Brasília há três meses. Durante esse período, ele teria armazenado um arsenal de explosivos em uma carreta adaptada como food truck, reforçando as suspeitas de premeditação do ato terrorista.
A Praça dos Três Poderes, que abriga o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, segue sob vigilância reforçada. Segundo especialistas, o episódio expõe a necessidade de fortalecer o monitoramento de grupos extremistas e o controle sobre materiais explosivos no país.
A Polícia Federal segue responsável pelo inquérito principal, enquanto as forças locais atuam em parceria para garantir a segurança pública e esclarecer os detalhes do ataque. "As investigações seguem para saber se o ato foi isolado ou não", concluiu o secretário.
Os próximos passos incluem identificar possíveis cúmplices e determinar se Vanderlei agiu motivado por alguma organização ou grupo extremista.
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