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    Odair Cunha admite acordo por vaga no TCU: 'o tamanho da bancada petista precisa ser respeitado'

    O PT faz parte da Federação Brasil da Esperança, que tem a segunda maior bancada da Câmara

    Odair Cunha (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

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    247 - O líder do PT na Câmara dos Deputados, Odair Cunha (MG), admitiu o acordo para que um petista seja indicado para uma vaga no Tribunal de Contas da União. Nesta semana, a legenda anunciou apoio à candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB) à presidência da Câmara. O Partido dos Trabalhadores faz parte da Federação Brasil da Esperança, que inclui mais 2 siglas - PV e PCdoB. As três legendas representam 80 deputados, formando a segunda maior bancada da Casa, atrás do PL (92). A terceira maior é a do PP (50), seguida por Republicanos e MDB (44 cada) e pelo Podemos (14). A vaga no TCU vai ser aberta em fevereiro de 2026.

    "A bancada sente-se no direito de reivindicar. O TCU não foi um elemento central da decisão. A governabilidade e a estabilidade institucional foram fundamentais. O que o PT reivindica é que seu tamanho e seu espaço sejam respeitados. Que nós não sejamos vítimas de um processo de blocagem contra o PT. Porque se as forças se unem contra o PT, pode reduzir o papel e a importância do partido". A entrevista foi publicada no jornal O Globo

    O deputado negou que o governo tenha atuado pela escolha de Motta, mas disse que o objetivo dos petistas foi garantir que as pautas de interesse da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tenham a análise prejudicada na Casa.

    "Nós precisamos que o presidente da Casa tenha uma ação colaborativa nas pautas que interessam ao governo. E as pautas são as mais diversas possíveis. Levar essas pautas ao colégio de líderes é muito importante. O presidente da Casa tem muita força. A pauta é prerrogativa dele. Se ele se fecha para a agenda do governo, cria problemas para o Executivo permanentemente".

    Segundo o parlamentar, a indicação ao TCU será discutida com a vaga ficar aberta, com a aposentadoria do ministro Aroldo Cedraz em fevereiro de 2026. "No momento adequado, quando surgir [a vaga], nós vamos tratar de indicar alguém da bancada para a vaga do TCU. Isso nunca foi o centro da nossa preocupação".

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