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    "Apoio do PT a Hugo Motta é fruto de uma negociação muito mais ampla do que o TCU", diz Gleisi ao 247

    De acordo com a presidente do PT, o apoio “visa dar tranquilidade e previsibilidade à Câmara para aprovar a pauta do governo”

    Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

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    247 - O apoio do PT ao deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Câmara dos Deputados envolve muito mais do que apenas uma indicação para o Tribunal de Contas da União (TCU), conforme declarou a presidente do partido, deputada Gleisi Hoffmann (PR). Segundo ela, a negociação, além de incluir a vaga, é "muito mais ampla" e busca garantir estabilidade e previsibilidade à Câmara para a tramitação de pautas governamentais importantes, como a reforma tributária.

    “A indicação para o TCU é apenas um dos elementos da negociação para o apoio ao deputado Hugo Motta. A negociação foi muito mais ampla e visa dar tranquilidade e previsibilidade à Câmara dos Deputados para aprovar a pauta do governo”, afirmou Gleisi ao Brasil 247. Ela ainda destacou que o PT poderia ter optado por outra candidatura, mas decidiu apoiar Motta em função da conjuntura política.

    A articulação entre PT e Republicanos para a presidência da Câmara tem gerado repercussões devido à relevância do TCU no controle e fiscalização das contas públicas. Em entrevista à Folha de S. Paulo, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), confirmou o compromisso firmado entre PT e Republicanos, evidenciando o desejo do PT de indicar um nome para a Corte, “já que, politicamente, nunca tiveram um representante no TCU”, comentou Lira. Esse compromisso ganha ainda mais peso, já que até 2027 são esperadas aposentadorias de ministros do TCU, o que abrirá novas vagas e permitirá um novo equilíbrio nas indicações.

    Lira afirmou também que trabalhou para promover uma candidatura que atendesse aos interesses de diferentes setores políticos, buscando consenso e diálogo. “Procurei trabalhar o tempo todo para construir uma candidatura que unificasse, que pudesse convergir”, declarou. Além da questão do TCU, Lira também mencionou a criação de uma comissão especial para discutir o Projeto de Lei da Anistia relacionado aos eventos de 8 de janeiro. Segundo ele, a comissão busca afastar o uso político da pauta. “Nós vamos dar a solução para isso dentro do meu mandato, conversando e ouvindo muito, como sempre faço”, garantiu.

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