Pimenta deixa Lula 'à vontade' para mexer na Secom
Presidente Lula avalia passar o ministro para outro cargo, renovando a comunicação do governo e fortalecendo sua presença no Congresso
247 - O presidente Lula (PT) discute internamente possíveis mudanças na Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência. Em conversa direta com o ministro Paulo Pimenta (PT), segundo Igor Gadelha, do Metrópoles, Lula abordou opções para reorganizar a pasta e fortalecer sua presença política no Congresso.
A reunião ocorreu no último dia 9, pouco antes de Lula ser internado para uma cirurgia de emergência no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Durante o encontro, Pimenta afirmou estar disposto a cumprir qualquer missão designada pelo presidente, deixando-o à vontade para reorganizar o comando da Secom.
Lula teria sugerido duas possibilidades para Pimenta: transferi-lo para a Secretaria-Geral da Presidência, atualmente ocupada por Márcio Macêdo (PT), ou nomeá-lo como líder do governo na Câmara, cargo exercido por José Guimarães (PT-CE).
A decisão está sendo cuidadosamente considerada, especialmente porque Lula sente falta de uma atuação mais incisiva na Câmara. Pimenta, deputado federal licenciado pelo PT do Rio Grande do Sul, tem um histórico de defesa combativa do presidente, um perfil visto como estratégico para articulações políticas.
Possível novo nome na comunicação - Paralelamente, o publicitário Sidônio Palmeira, responsável pela bem-sucedida campanha de marketing de Lula em 2022, desponta como possível sucessor na Secom. Sidônio já se reuniu com o presidente em Brasília para discutir cenários políticos e comunicacionais. Embora nenhum convite oficial tenha sido feito, ele teria sinalizado estar aberto a assumir um cargo no governo, após ter recusado uma oferta semelhante durante o período de transição em 2022.
A decisão final ainda não foi tomada, e Lula pediu que Pimenta continuasse seu trabalho à frente da Secom enquanto as avaliações seguem em curso. Com a possível entrada de Sidônio e a redistribuição de Pimenta para uma posição estratégica, o governo busca reforçar tanto sua comunicação quanto sua articulação política no Congresso.
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