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    PT fica com relatoria da cassação de Chiquinho Brazão, apontado como um dos mandantes do assassinato de Marielle

    Os deputados Jorge Solla (BA), Joseildo Ramos (BA) e Jack Rocha (ES) estão na lista tríplice para analisar as acusações contra o parlamentar

    Chiquinho Brazão (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

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    247 - Parlamentares do PT ficarão responsáveis por decidir se o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) será cassado. A escolha foi anunciada nesta quarta-feira, 24, durante a reunião do Conselho de Ética da Câmara. O congressista foi apontado por investigadores da Polícia Federal como um dos mandantes do assassinato da ex-vereadora do município do Rio Marielle Franco (PSOL), morta por integrantes do crime organizado em março de 2018 num lugar sem câmeras na capital.

    A deputada federal Rosângela Reis (PT-MG) foi sorteada na última semana como possível relatora, mas desistiu. No sorteio desta quarta, o deputado Jorge Solla (PT-BA) foi escolhido para compor a lista tríplice, que também é formada pelos deputados Joseildo Ramos (PT-BA) e Jack Rocha (PT-ES).

    A petista foi a quarta parlamentar que desistiu da relatoria do processo contra Brazão. Os deputados Ricardo Ayres (Republicanos-TO), Bruno Ganem (Podemos-SP) e Gabriel Mota (Republicanos-RR) também pediram a retirada dos nomes.

    Brazão foi citado na delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, acusado de atirar na ex-vereadora carioca. O parlamentar foi preso no dia 24 de março junto com seu irmão, o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão, e com o ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa.

    A ex-parlamentar era ativista de direitos humanos. Marielle denunciava a atuação de milicianos nas periferias do Rio. Investigadores apuram se exploração imobiliária ilegal foi um dos motivos para o assassinato.

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