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Toffoli decide que material da Odebrecht não serve para fundamentar acusações contra filho de ex-presidente panamenho

O STF declarou nulo o material da empreiteira por causa de irregularidades no manuseio das provas pelos procuradores da Operação Lava Jato

Dias Toffoli (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

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247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli decidiu que o político panamenho Luis Enrique Linares Martinelli não será alvo de acusações feitas com base nos sistemas Drousys e MyWebDay B, usados pela Odebrecht para contabilizar pagamentos ilícitos a autoridades e políticos brasileiros e estrangeiros. A informação foi publicada nesta sexta-feira (12) pela coluna de Guilherme Amado.

O STF brasileiro declarou nulo o material da empreiteira por causa de irregularidades no manuseio das provas pelos procuradores da Operação Lava Jato, em que foram comprovadas irregularidades conduzidas pelo senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e pelo ex-deputado Deltan Dallagnol(Novo-PR), ex-juiz e ex-procurador, respectivamente. Martinelli é alvo da Suprema Corte do Panamá por suposta lavagem de dinheiro da Odebrecht.

O deputado Luis Enrique Linares Martinelli é suplente do Parlamento Centro-Americano e filho do ex-presidente do Panamá Ricardo Martinelli. O ministro Dias Toffoli proibiu que delatores premiados da Odebrecht prestem depoimentos como testemunhas no processo contra ele, por meio de videoconferência, no Brasil. O ministro determinou que o Ministério da Justiça comunique ao governo do Panamá sua decisão.

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