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"A última coisa que ela disse foi 'eu te amo'", diz viúva de Marielle Franco no julgamento de acusados pelo crime

Mônica Benício foi a terceira testemunha a falar no julgamento dos acusados pela morte da vereadora e do motorista Anderson Gomes

Monica Benicio e Marielle Franco (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados | Mídia Ninja)

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247 - A vereadora do Rio de Janeiro, Mônica Benício (Psol), viúva da vereadora Marielle Franco (Psol), foi a terceira testemunha a falar no julgamento dos acusados pela morte da ex-vereadora e do motorista Anderson Gomes, nesta quarta-feira (30). A fala dela durou pouco mais de 30 minutos e foi uma das mais emocionantes feitas pelas testemunhas de acusação. 

Mônica, que falou logo após a mãe de Marielle, afirmou que a companheira “estava no momento mais feliz da vida dela, como ela mesma reconhecia”. No depoimento, Monica ressaltou o sentimento de perda com o assassinato e relembrou os momentos vividos com ao lado de Marielle.

"Lembro exatamente a primeira vez que eu vi a Marielle, a minha vida nunca mais foi a mesma", disse. “Eu me lembro também do último segundo que eu vi a minha esposa com vida. A última coisa que ela disse foi ‘eu te amo’. Foi um privilégio ter essa frase como a última dela”, completou mais à frente. 

Mônica também destacou que “quando a Marielle morreu eu achei que tinham me tirado a promessa do futuro”. “A única justiça possível seria eu não precisar estar aqui e ter a Marielle e o Anderson (motorista Anderson Gomes, motorista que também morreu no atentado contra Marielle) vivos. Mas, para além disso, dentro do que é possível, eu espero que se faça a justiça que o Brasil, que o mundo espera há 6 anos e 7 meses”, afirmou.

O julgamento de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, assassinos confessos de Marielle (Psol) e do motorista Anderson Gomes,foi iniciado nesta quarta-feira (30), no 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro. Lessa e Queiroz enfrentam acusações que incluem duplo homicídio triplamente qualificado — motivado por torpeza, emboscada e recurso que dificultou a defesa da vítima — e tentativa de homicídio contra Fernanda Chaves, a única sobrevivente do ataque. O crime ocorreu há seis anos e sete meses, em 14 de março de 2018, no bairro Estácio, no coração do Rio de Janeiro

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