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Ao lado de Lula e Marta, Boulos manda recado a adversários em São Paulo

Lula evitou fazer declarações diretamente em apoio a Boulos após ser multado por conta de suas falas durante o ato do 1° de Maio em São Paulo. Agora ambos evitaram citar eleições

Marta Suplicy, Lula e Guilherme Boulos (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

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247 - O pré-candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos dividiu neste sábado (29) um palanque na capital paulista com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outras autoridades federais, além da pré-candidata à vice-prefeitura em sua chapa, Marta Suplicy.

Durante o evento de lançamento da pedra fundamental do campus Zona Leste da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e do campus Cidade Tiradentes do IFSP (Instituto Federal de São Paulo), Boulos aproveitou para mandar recados a seus adversários. Ele criticou a lei de escolas-cívico militares do governador Tarcísio de Freitas e a escolha do vice na chapa do atual prefeito, Ricardo Nunes, o ex-Rota Ricardo Mello Araújo, indicado por Jair Bolsonaro.

“Enquanto o presidente Lula está inaugurando universidade e instituo federal, tem gente que acha que a solução é escola militar. Não é. Policial é muito bom para garantir segurança, mas dentro da escola e da sala de aula tem que ser professor, e professor valorizado”, disse Boulos, em referência ao projeto de Tarcísio.

"Enquanto tem gente que ainda hoje acha que um morador da periferia tem que ser tratado diferente do morador dos Jardins, nós que estamos aqui temos a certeza e a convicção de que o morador de Itaquera e Cidade Tiradentes tem que ser tratado com o mesmo respeito que o morador dos Jardins, do Morumbi ou de qualquer bairro rico desta cidade. Esta é diferença. É isto que está em jogo", disse o pré-candidato sobre Mello Araújo.

Em relação à última fala, Boulos se referia a uma declaração de Mello Araújo defendendo que moradores de bairros nobres de São Paulo passem por abordagens diferenciadas.

"É uma outra realidade. São pessoas diferentes que transitam por lá. A forma dele abordar tem que ser diferente. Se ele [policial] for abordar uma pessoa [na periferia], da mesma forma que ele for abordar uma pessoa aqui nos Jardins [região nobre de São Paulo], ele vai ter dificuldade. Ele não vai ser respeitado", disse o ex-Rota ao UOL em 2017.

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