Ao publicar laudo médico falso, Marçal atacou a democracia
O candidato do PRTB publicou, na sexta-feira (4), um documento falsificado que sugeria que Guilherme Boulos havia testado positivo para cocaína
247 – O candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), publicou na sexta-feira (4) um laudo médico falso, no qual sugeria que Guilherme Boulos teria testado positivo para cocaína.
De acordo com a coluna da jornalista Míriam Leitão, no jornal O Globo, Marçal teria forjado o documento porque “sabe que os cuidados com que a democracia e a Justiça Eleitoral cercam os candidatos são muitos e ele queria se esconder nesse escudo para praticar seu crime”.
Isso porque, desde o dia 21 de setembro até 8 de outubro, passou a valer a regra do Código Eleitoral que proíbe a prisão ou detenção de candidatos, exceto em caso de flagrante delito.
Conforme relatado pelo veículo, além de o documento ser falso, o médico que assinou o laudo já morreu, e a fraude na assinatura foi confirmada pela secretária do falecido. O dono da clínica Mais Consulta, Luiz Teixeira da Silva Junior, responsável pelo laudo, é amigo de Marçal e já foi condenado por falsificação de documentos públicos, incluindo um diploma de medicina.
Segundo Miriam Leitão, o crime de Marçal foi premeditado. “A hora escolhida, o tiro disparado de dentro do escudo protetor da Justiça Eleitoral”, afirmou a jornalista, destacando que ele usou a própria democracia contra ela mesma.
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