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Às vésperas da reunião do Copom, Lindbergh critica Roberto Campos Neto: 'o Banco Central é que gera rombo nas contas públicas'

De acordo com o deputado, "não há descontrole inflacionário no Brasil nem falta de compromisso do governo Lula com a estabilidade fiscal"

Lindbergh Farias (Foto: Zeca Ribeiro / Agência Câmara I Agência Brasil)

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247 - O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) criticou nesta segunda-feira (4) o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Ligado ao BC, o Comitê de Política Monetária (Copom) terá reuniões marcadas para esta terça (5) e para esta quarta-feira (6). A taxa básica de juros (Selic) é 10,75% atualmente e, entre instituições financeiras consultadas pelo Banco Central, existe a expectativa de que nesta semana seja anunciado um aumento de 0,5 ponto percentual.

"Não há descontrole inflacionário no Brasil nem falta de compromisso do governo Lula com a estabilidade fiscal. Quem cria rombo nas contas públicas é o BC, aumentando cada vez mais os juros. Infelizmente, Campos Neto e o mercado vão sabotar o país até o último dia do bolsonarista à frente do Banco Central", escreveu Lindbergh na rede social X. "Agora a desculpa é o pleno emprego e o aumento da renda dos trabalhadores", acrescentou.

"O Brasil já tem a segunda maior  taxa de juros reais do mundo. E o que o mercado quer da próxima reunião do Copom? Mais um aumento de 0,5% na taxa Selic, o que significaria uma taxa básica de 11,25%. Inaceitável!", afirmou o deputado.

O mandato de Campos Neto acaba em 31 de dezembro. No dia 8 de outubro, senadores aprovaram o nome de Gabriel Galípolo para a presidência da instituição após o economista ser indicado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O atual diretor de política monetária do Banco Central conseguiu 66 votos favoráveis e apenas cinco contrários no Senado. 

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