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    Bancada de oposição vai exigir protocolo público de segurança para votações polêmicas na Alesp

    Durante a gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos), dois confrontos ocorreram durante a votação de projetos do Executivo

    Confronto na Alesp (Foto: Monica Seixas- Reprodução)

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    247 – A bancada formada pelo PV, PCdoB e PT na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) irá entrar com um questionamento junto à Presidência da Casa para exigir a implementação de um protocolo público de segurança durante o debate e a votação de projetos polêmicos.

    “Ou a Assembleia de São Paulo aponta um protocolo público de segurança, determinado pela Presidência, que deve ser adotado durante o debate e votação de projetos polêmicos, ou teremos uma escalada de confrontos, violência e agressões com força desmedida”, ressalta Paulo Fiorilo, líder da bancada.

    Entre os temas a serem abordados estão o papel da polícia interna da Alesp, o acesso e a permanência dos cidadãos para acompanhar as discussões e votações no plenário, as circunstâncias para a convocação de reforço policial, entre outros fatores considerados determinantes para evitar confrontos.

    De acordo com Fiorilo, serão oficiados órgãos como Promotoria da Infância e Juventude, Defensoria Pública do Estado e Ouvidoria das Polícias para que se manifestem sobre o aumento da violência no Parlamento. Além disso, será protocolada uma representação junto ao Ministério Público de São Paulo solicitando uma audiência entre os parlamentares da bancada e o Procurador Geral de Justiça do MPSP.

    Desde que Tarcísio de Freitas (Republicanos) assumiu o governo do Estado, dois confrontos ocorreram durante a votação de projetos do Executivo, com os manifestantes contrários às propostas sendo detidos. O caso mais recente, que ocorreu nesta terça-feira (21), envolve a implementação de escolas cívico-militares na rede estadual e municipal de ensino.

    Na ocasião, agressões contra manifestantes e outras pessoas que estavam no local foram registradas em vídeo por testemunhas. Em um momento, a Polícia Militar do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP) chegou a lançar gás de pimenta contra o deputado estadual Eduardo Suplicy (PT).

    Em outro episódio de violência na Alesp nesta terça-feira, estudantes foram golpeados com cassetetes ao passarem por um corredor policial. Um dos agentes chegou a realizar um golpe mata-leão, proibido pela corporação desde 2020, contra um manifestante.

    Em nota publicada no mesmo dia, a bancada do PV, PCdoB e PT criticou o caráter autoritário da proposta e prestou solidariedade aos estudantes detidos, agredidos e feridos na Alesp.

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