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    Correia: 'a Câmara se acovardou diante de provas claras que embasam o pedido de prisão de Chiquinho Brazão no caso Marielle'

    'A quem e por que interessa proteger o deputado de sua prisão preventiva?', questionou o petista

    Rogério Correia (Foto: Agência Câmara)

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    247 - O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) criticou nesta terça-feira (26) a iniciativa da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, que adiou a votação sobre a prisão do parlamentar Chiquinho Brazão (ex-União Brasil-RJ), apontado por investigadores da Polícia Federal como um dos mandantes do assassinato da ex-vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL), morta por integrantes do crime organizado em março de 2018 no centro da capital. 

    "A votação pelo plenário da prisão pode ficar para a segunda semana de abril.. Vamos trabalhar para que sua prisão seja mantida e, depois, para que Brazão seja cassado. A quem e por que interessa proteger Chiquinho Brazão da sua prisão preventiva?", questionou o parlamentar na rede social X. 

    "O Brasil quer uma resposta rápida, não uma Câmara que se acovarda diante de provas claras que embasam o pedido de prisão preventiva. Já esperamos mais de 6 anos pela resposta de quem mandou matar Marielle, não podemos esperar ainda mais por justiça".

    O deputado Chiquinho Brazão foi preso junto com seu irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas (TCE-RJ) Domingos Brazão. Também foi detido Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do estado do Rio. Os três foram apontados pela PF como alguns dos envolvidos diretamente no assassinato. 

    Investigadores apuram se o crime foi motivado pelas denúncias de Marielle contra a exploração imobiliária de milícias nas periferias do município do Rio. Morta pelo membros do crime organizado, a ex-vereadora foi assassinada em um lugar sem câmeras na capital. Antes do homicídio, os milicianos perseguiram por cerca de três a quatro quilômetros o carro onde ela estava, em março de 2018. 

    Algumas pessoas foram presas, entre elas o ex-PM Élcio Queiroz. Em delação, o ex-militar admitiu ter dirigido o carro de onde partiram os disparos contra a ex-vereadora. De acordo com o delator, outro ex-PM, Ronnie Lessa, foi o responsável pelos tiros. Os dois estão presos. 

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