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    Correia alerta: bolsonaristas estão usando os EUA para tramar contra o Brasil

    'Traidor da Constituição é traidor da pátria', afirmou o deputado, acrescentando que aliados de Bolsonaro querem 'afundar o país para terem ganho eleitoral'

    Rogério Correia, Eduardo Bolsonaro com chapéu de Donald Trump e, no quadrado, é o terceiro da esq. para a dir. na primeira fila, de gravata marrom, durante encontro com bolsonaristas em frente ao Capitólio (EUA) (Foto: Agência Câmara I Divulgação I Reprodução)

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    247 - O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) alertou nesta quinta-feira (11) para as articulações entre bolsonaristas e lideranças da direita nos Estados Unidos, com o objetivo de estimular punições ao Brasil, onde o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes é um dos principais alvos de ataques da extrema-direita.

    O parlamentar recordou que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e outros políticos apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) foram aos EUA na tentativa de articular apoio às críticas feitas por bolsonaristas contra o Judiciário e contra o campo progressista (esquerda) brasileiro.

    "Os bolsonaristas foram aos EUA fazer lobby com objetivo de que o Brasil sofra sanções internacionais", afirmou Correia em uma de suas redes sociais. "Traidor da Constituição é traidor da pátria! Pra piorar, foram em missão oficial gastando dinheiro que saiu dos cofres públicos - ou seja, do SEU bolso. Estamos no mesmo barco chamado Brasil, mas alguns ratos seguem cavando o porão. Não surpreende que esses patriotas da shopee busquem afundar o país apenas para terem algum ganho eleitoral".

    O deputado compartilhou uma matéria intitulada 'Como Eduardo Bolsonaro e comitiva articulam com parlamentares dos EUA punições ao Brasil'. Assinada pela jornalista Laura Scofield, a reportagem foi produzida pela Agência Pública.

    Críticas ao Judiciário são uma das alternativas do norte-americano Steve Bannon, 69 anos, que tentou na última década fazer partidos de direita chegarem ao poder nos Estados Unidos e em outros países. Em janeiro de 2021, quando Donald Trump (Partido Republicano) perdeu a eleição, vários apoiadores invadiram o Legislativo (Capitólio) e acusaram o sistema eleitoral de ser fraudulento.

    Durante o seu governo, Jair Bolsonaro tentou passar para a população a mensagem de que o Judiciário atrapalhava a gestão. Também defendeu a participação das Forças Armadas na apuração do resultado das eleições.

    Bannon, que foi estrategista de Trump, teve um encontro com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos EUA após o segundo turno da eleição de 2022 no Brasil e aconselhou o parlamentar a questionar o resultado.

    Em 2023, o Tribunal Superior Eleitoral tornou Jair Bolsonaro inelegível por fazer ataques verbais ao acusar, sem provas, o sistema eleitoral brasileiro de não ter segurança contra fraudes.

    Atualmente, policiais federais investigam um plano golpista apoiado por aliados do ex-mandatário. A tentativa de golpe previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os alvos da operação estão Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e antigos assessores de Jair Bolsonaro.

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