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    Eduardo Paes critica demora na retomada do abastecimento de água no Rio

    Paes determinou que o Procon atue com rigor para fiscalizar e aplicar as devidas punições à concessionária Águas do Rio, responsável pelo serviço

    Eduardo Paes (Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil)

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    247 - A falta de água que atinge diversos bairros do Rio de Janeiro e municípios da Baixada Fluminense levou o prefeito Eduardo Paes (PSD) a criticar publicamente o atraso na normalização do abastecimento após a manutenção no Sistema Guandu. Paes destacou os transtornos causados pela demora, especialmente em hospitais e clínicas, e cobrou punições à concessionária responsável

    “É absolutamente compreensível que o sistema de água da cidade do Rio de Janeiro tenha que passar por sua manutenção anual. Obviamente, o ideal seria que isso acontecesse no inverno, mas imagino que existam razões para que não seja assim. O que não dá para aceitar é que, passadas 24 horas dessa manutenção, o abastecimento de água ainda não tenha sido normalizado. Não bastasse o transtorno que está causando à população em várias áreas da cidade, existem prédios como hospitais e clínicas que passam por situações que implicam, inclusive, em risco de vida pela demora na normalização do abastecimento”, afirmou o prefeito.

    Paes determinou que o Procon Carioca atue com rigor para fiscalizar e aplicar as devidas punições à concessionária Águas do Rio, responsável pelo serviço na capital. Embora o sistema de água e esgoto seja uma concessão estadual, o prefeito ressaltou que o município tem instrumentos para agir e cobrar soluções.

    Impactos no abastecimento e na saúde - A manutenção no Sistema Guandu foi realizada pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) e concluída dentro do prazo, na última terça-feira (26). No entanto, as concessionárias Águas do Rio e Iguá Saneamento aproveitaram a interrupção para realizar reparos na rede de distribuição, o que atrasou o restabelecimento do abastecimento.

    Regiões da capital e municípios como Belford Roxo, Duque de Caxias, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados e São João de Meriti estão entre as áreas mais afetadas. Moradores relataram problemas de abastecimento desde a manhã desta quinta-feira, enquanto unidades de saúde da rede municipal e estadual tiveram que adotar medidas emergenciais para continuar funcionando.

    A Secretaria Municipal de Saúde informou que várias unidades operaram parcialmente devido à falta de água. Apesar disso, as consultas agendadas foram mantidas, e apenas serviços que exigiam o uso de água foram suspensos. Já a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) afirmou que hospitais estaduais receberam suporte com carros-pipa, evitando a interrupção de atendimentos.

    Previsão de normalização - A Águas do Rio anunciou que a normalização completa do abastecimento nas áreas afetadas deve ocorrer até as 12h do próximo domingo (1º), mas alertou que regiões mais altas podem enfrentar atrasos adicionais devido à complexidade do sistema. A concessionária garantiu que a distribuição será retomada gradualmente após o restabelecimento da produção de água no Guandu.

     

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