Empresário morto denunciou envolvimento de agentes de futebol com o PCC
O empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach fez acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo
247 - O empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, 38 anos, assassinado nesta sexta-feira (8) no Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, havia denunciado uma relação entre agentes de futebol e a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele fez acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo em março deste ano.
De acordo com a delação de Gritzbach, Danilo Lima de Oliveira, sócio da Lions Soccer Sports, teria participado de um sequestro, em 2022, a mando do PCC. A Justiça arquivou o inquérito. A informação foi publicada no Portal Uol.
O sócio da Lions foi um dos representantes de Emerson Royal em sua transferência ao Barcelona, em 2021, um negócio feito por meio da UJ Football Talent que, no inquérito, foi apontada como uma “empresa sem lastro financeiro”. Atualmente, o agente representa atletas em clubes da Série A do Brasileirão e em gigantes europeus.
O empresário Danilo Lima disse que sempre esteve à disposição da Justiça e afirmou ter prestado depoimento sobre informações e denúncias "devidamente arquivadas, após requerimento do próprio Ministério Público de São Paulo". "A equipe do staff desconhece o teor da suposta delação. Assim que nos for dado acesso, nos manifestaremos publicamente".
A UJ Football Talent "esclarece que é uma empresa individual, conhecida como Eireli, sendo conduzida de maneira unipessoal, ou seja, sem o envolvimento de múltiplos sócios". "Dessa maneira, o senhor Danilo Lima, citado na reportagem, não é e nunca foi sócio ou participou da empresa".
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