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    "Fizeram isso para nos intimidar", diz Tarcísio Motta após delação de Lessa sobre monitoramento de políticos do Psol

    Em delação à Polícia Federal, Ronnie Lessa afirmou que o plano de espionar o Psol também tinha como alvos Renato Cinco, Tarcísio Motta, Marcelo Freixo e Chico Alencar

    Tarcísio Motta. Foto: divulgação

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    247 – O deputado federal Tarcísio Motta (Psol-RJ) declarou ao GLOBO nesta segunda-feira (27) que a execução da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista Anderson Gomes foi uma tentativa de intimidar a sigla. 

    “Nós já sabíamos das pesquisas que ele tinha feito na internet sobre o PSOL e também que a nossa atuação incomodava a vida das milícias no Rio”, afirmou. “Eles fizeram isso para nos intimidar, porém aí mesmo que nós não podíamos nos calar.”

    Em delação à Polícia Federal, Ronnie Lessa, responsável pelos tiros que mataram a parlamentar, afirmou que o plano de espionar o partido não mirava apenas Marielle, mas também incluía outros políticos: Renato Cinco, Tarcísio Motta, Marcelo Freixo e Chico Alencar.

    Lessa ainda admitiu ter aceitado participar do plano de matar a vereadora, proposto pelos mandantes Chiquinho e Domingos Brazão, em troca de dois loteamentos em Jacarepaguá, os quais renderiam mais de US$ 20 milhões em lucro.

    “Não sei quais territórios seriam esses que o Lessa ganharia, mas a forma como a milícia age, avançando sobre áreas de proteção ambiental, é repreendida pelo PSOL. Nós defendemos que não haja grilagem e lutamos por isso”, disse Motta.

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