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    Freixo após decisão do Tribunal de Júri sobre o caso Marielle: 'foi histórico. A luta segue pela condenação dos mandantes'

    'Demorou muito', afirmou o presidente da Embratur após Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz serem condenados

    Marcelo Freixo e o retrato de Marielle Franco (Foto: Reprodução)

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    247 - O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, disse, nesta quinta-feira (31), que as condenações de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz pelos assassinatos da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (Psol) e do seu motorista Anderson Gomes são “históricas”. "Essa é uma condenação histórica. Demorou muito. Foram 6 anos de espera e de muita batalha contra a sabotagem para tentar encobrir esse crime brutal. Finalmente a Justiça por Marielle e Anderson começou a ser feita", escreveu Freixo nas redes sociais.

    "A luta agora segue pela condenação dos mandantes e para que essa estrutura criminosa que está dentro das instituições do Estado do Rio de Janeiro seja efetivamente enfrentada. A execução covarde de Marielle escancarou as relações entre crime e política no Rio. Cabe a nós seguirmos firmes para vencermos essa máfia. Viva Marielle! Viva Anderson!", complementou.

    Marielle foi assessora parlamentar de Freixo quando o presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). >>> Justiça condena Ronnie Lessa a 78 anos de prisão e Élcio Queiroz a 59 anos pelo assassinato de Marielle

    "Quero mais uma vez me solidarizar com a família da Mari, dona Marinete, Seu Toinho, Anielle, Luyara e Monica Benicio e também com Agatha e Arthur, esposa e filho de Anderson Gomes. Hoje é um dia pelo qual todos nós esperamos muito", continuou Freixo.

    Em delação premiada, Lessa afirmou que o delegado Rivaldo Barbosa teria usado seu poder de então chefe da Polícia Civil do Rio para proteger os mandantes do assassinato. O deputado federal Chiquinho Brazão e o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, também foram apontados por investigadores como os mandantes. O ex-delegado e os irmãos Brazão estão presos.

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