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    Guarda civil demonstrou arrependimento após matar secretário-adjunto em Osasco

    Segundo o coronel Valmor Racorti, o guarda disse que teria feito “uma besteira”

    Guarda Civil (Foto: Reprodução )
    Redação Brasil 247 avatar
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    247 - O guarda civil metropolitano Henrique Marival de Sousa, de 37 anos, preso em flagrante após matar o secretário-adjunto de Segurança da Prefeitura de Osasco, Adilson Custódio Moreira, estava nervoso e preocupado quando se entregou à polícia. O assassinato aconteceu dentro da sede da administração pública municipal, onde o suspeito e a vítima se trancaram em uma sala após uma reunião. As informações são do Metrópoles.

    Durante a negociação com a polícia, Henrique demonstrou um comportamento visivelmente nervoso e angustiado, conforme relatou o coronel Valmor Racorti, comandante do policiamento de choque. O suspeito, que havia se trancado com o secretário na sala, pediu apoio para sua família e mostrou arrependimento pelo ato cometido. “Ele estava nervoso, preocupado. A todo momento pediu para dar apoio para a família. [Disse] que teria feito uma besteira, [teve] uma explosão”, afirmou Racorti. A negociação, que foi realizada por videochamada com a presença de um advogado, resultou na prisão de Henrique, que se entregou às autoridades cerca de duas horas após o crime.

    A primeira apuração da Polícia Militar aponta que uma desavença de caráter profissional pode ter motivado o crime. O coronel Racorti destacou que ainda não é possível precisar todos os detalhes da ocorrência, uma vez que ninguém estava presente no momento dos disparos. “A gente não vai entrar muito no mérito da questão, a seccional vai apurar, até porque ninguém estava presente no momento”, explicou o comandante. A informação preliminar é de que Henrique e Adilson estavam em conflito devido à mudança de posto de trabalho do guarda, o que teria gerado um atrito entre ambos. “Ele trabalhava em vários equipamentos públicos. Nesse momento, a gente ia mudar ele de escala, tirar de um posto e encaminhá-lo para outro”, revelou o comandante da GCM de Osasco, Erival.

    O crime ocorreu após o término de uma reunião entre Adilson e outros guardas municipais, que ocorreu no prédio da prefeitura. Durante a reunião, o secretário se dispôs a conversar em particular com quem tivesse interesse, momento em que Henrique permaneceu na sala. Testemunhas informaram que, em seguida, disparos foram ouvidos, e o autor dos tiros trancou a porta, impedindo a entrada de funcionários e outros presentes no local. A vítima, Adilson Custódio Moreira, foi atingida com um tiro fatal na cabeça, e pelo menos 10 disparos foram efetuados.

    A notícia do tiroteio rapidamente se espalhou pelo local, gerando pânico entre os funcionários. Viaturas da Guarda Civil Municipal de Osasco, da Polícia Militar, ambulâncias e equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas. A GCM de Osasco iniciou as negociações com Henrique, que se recusava a permitir o socorro para o secretário ferido. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar assumiu a negociação e, segundo relatos de testemunhas, a esposa de Henrique foi chamada para tentar convencê-lo a se entregar. Após a intervenção, o guarda civil se entregou e foi preso por volta das 19h.

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