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    Jovem baleada por policiais da PRF começa a responder a estímulos

    "Minha filha é um milagre. Todos os médicos dizem que ela é um milagre", afirma a mãe de Juliana Leite Rangel

    Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na BR-040 (Foto: Reprodução)
    Guilherme Levorato avatar
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    247 - Juliana Leite Rangel, de 26 anos, baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na véspera de Natal, está apresentando sinais de recuperação, informa o jornal O Globo. De acordo com o Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, na Baixada Fluminense, a jovem começou a responder a estímulos e já abre os olhos, embora seu estado geral ainda seja grave.

    A mãe de Juliana, Dayse Rangel, descreveu o progresso da filha como milagroso. "Minha filha, graças a Deus, está abrindo os olhos. Eu já disse 'eu te amo' tantas vezes, e ela me respondeu com os lábios que me ama. Minha filha é um milagre. Todos os médicos dizem que ela é um milagre. O tiro arrancou um pedaço da orelha dela, mas os médicos disseram que, quando ela estiver melhor, vão fazer uma cirurgia plástica para recolocar o pedaço".

    Melhora progressiva sob cuidados intensivos - Segundo o diretor-médico Moises Almeida, a jovem permanece em ventilação mecânica de suporte, mas já consegue iniciar o estímulo respiratório sozinha, com auxílio do aparelho. "A paciente está tolerando ficar sem nenhuma sedação. Ela tem aberto os olhos e está começando a interagir, com a pressão arterial estável. Realizamos uma tomografia do crânio e não houve novos achados. Está tudo dentro do esperado".

    Juliana passou por uma traqueostomia para facilitar a respiração e segue monitorada constantemente. Apesar dos avanços, a situação ainda exige atenção, com a equipe médica reforçando que o estado é grave e inspira cuidados.

    Noite trágica na véspera de Natal - Na noite de 24 de dezembro, Juliana e sua família estavam a caminho de Niterói para celebrar o Natal com parentes. A jovem estava no banco traseiro do carro, ao lado do irmão, de 17 anos, e da namorada dele. Na frente, o pai, Alexandre da Silva Rangel, dirigia, enquanto a mãe, Dayse, ocupava o banco do carona com o cachorro de estimação no colo.

    Alexandre relatou ao "Fantástico", da TV Globo, o momento da abordagem: "eu estava a 90 (km/h). Aí olhei pelo retrovisor e vi aquele giroscópio. Pensei que era uma ambulância, liguei a seta. Dei passagem. Mas só quando ele chegou perto, jogou (a viatura) atrás de mim. Falei: "Ih, não passou, não". Aí liguei a seta e voltei. Quando eu voltei, mandaram bala, sem parar".

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